I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 32 - New Friend

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POV’s Lily

Um longo suspiro se escapou dos meus lábios assim que coloquei meus pés pra fora do carro de Caitlin – um belo Porsche –, abracei minha cintura tentando me esquentar. Assim que entrei em meu quarto, tranquei a porta e fui olhar Julie que devia estar em seu décimo sono com a mão direita na boca e dormindo toda esparramada igual o Justin sempre dorme. Assim que terminei meu banho vesti a calcinha e um baby doll rosa bebê em seguida caindo na cama e entregando-me ao sono.

Acordei com o melhor despertador que poderia ter. Julie. Levantei-me da cama cambaleando em direção a seu berço e pegando ela em meus braços. Andei até a cômoda pegando meu celular e vendo a hora bufando em seguida. Ainda eram 7 horas da manhã e eu tinha ido dormir às 4 horas. Deixei Julie na minha cama assim que ela cessou o choro. Fiz minhas higienes e voltei para a cama deitando a Ju na minha barriga, de barriga para baixo, e dormindo novamente em seguida com ela resmungando algo que eu não entendi porque estava com muito sono para isso.

[...]

Um suspiro.

E então uma mão forte acariciando meu rosto.

Continuei quieta esperando qualquer ato suspeito de quem quer que seja que estava acariciando meu rosto. Pois é. Acordei sentindo alguém em meu quarto – além de Julie, eu ainda sentia seu peso em cima da minha barriga. E eu sabia que não era Caitlin porque ela não vem no meu quarto me acordar, muito menos acariciar meu rosto. Abri bem pouquinho meu olho, ainda sem deixar ele ou ela ver que eu tinha acordado assim vendo a mesma boca que eu tinha visto ontem.

Luke.

Agora eu me pergunto. O que porra ele estaria fazendo aqui no meu quarto?

— Lily. — Luke sussurrou. Abri meus olhos levantando meu corpo com tudo – me sentando – o olhando com a testa franzida e depois fuzilando ele; fazendo uma pequena cena como se eu tivesse acordado agora.

— O que porra você esta fazendo aqui Luke? — esbravejei. Obvio que não ia deixar aquele filho da puta ficar aqui. A casa pode ser da Caitlin e ele pode ser amigo dela mas mesmo assim eu ainda não confiava nele. E não é porque a casa é da Caitlin que ele vai entrar no meu quarto quando quiser. Eu não gosto dele e não quero ele no meu quarto. Qual é, é a minha privacidade.

— Eu preciso falar com você. — disse e coçou a nuca. Olhei com a testa franzida para a porta e depois para ele novamente.

— Como você entrou aqui? — perguntei.

— Tenho meus truques. — deu uma risada pelo nariz, porém eu continuava com a cara fechada, nada feliz. — É sobre ontem. Acho que você não entendeu muito bem e, o que eu fiz não foi certo mas eu estava chapado e realmente não quis ter feito aquilo. Quero pedir desculpas e uma segunda chance sua, a primeira impressão que você teve por mim não foi das melhores. Então desculpa e vamos tentar ser amigos.

— Porque? — perguntei dando de ombros.

— Porque o que? — bufei.

— Minha amizade não vai fazer falta a você. Então foda-se suas desculpas, eu não quero ser sua amiga, mas podemos continuar fazendo de conta que não nos conhecemos toda vez que você vim ver Cait. — dei um sorriso falso me levantando da cama com Julie.

— Porque você não me engole caralho? Eu pedi desculpas, eu só não quero ter um clima chato com você. Mas você não ajuda. — bufou.

— Sem sucesso, querido. — disse o “querido” bem irônica. — Ou então é meu santo que não bate com o seu mesmo. — dei de ombros.

— Você não existe. — bufou saindo do meu quarto puto da cara fechando a porta com força. Agora vai colocar a culpa na porta também?

Assim que troquei minha roupa – por um short jeans e uma camisa qualquer, pra ser mais exata a primeira que vi em minha frente quando abri o closet –, fui até a cozinha notando que ainda era cedo porque Caitlin tinha acabado de acordar também e estava tomando café da manhã... com o filho da puta do Luke sentado ao seu lado sorrindo para ela. Engoli o vomito que subiu em minha garganta ignorando aquilo e pegando uma maçã na mesa saindo da cozinha sem dar uma palavra e nem olhar para nenhum dos dois – mesmo que eu sentia o olhar deles e isso comprovava com o silencio que ficou na cozinha quando eu entrei — e que obviamente não estava antes de eu aparecer.

Tirei meus chinelos andando pela a areia. Caitlin tinha um ótimo gosto para comprar mansões e uma puta sorte por essa ser em um paraíso desse. Se brincar aquela mansão deve ter custado todos os meus órgãos e mais. Andei mais um pouco encontrando um quiosque e me sentando em uma das cadeiras ainda olhando para o mar em minha frente. Pedi um suco e minutos depois o garoto entregou meu pedido. Peguei meu celular e tirei uma foto do copo de suco na frente e o mar atrás mandando para Justin.

Assim que matar Jason você vai aproveitar isso ai do meu lado.

Abri um sorriso assim que li a mensagem que Justin me mandou. E respondi ele.

Suas palavras são as minhas, baby.

Guardei o celular no bolso do meu short deixando o dinheiro na mesa e saindo do quiosque. Fiz uma pequena caminhada pela praia saindo um pouco dali e andando em um calçadão, mas voltando assim que me lembrei que eu era meio que procurada e não seria nada legal a policia me achar. Me sentei na área da mansão de Caitlin ouvindo passos atrás de mim mas continuei intacta. E então Luke sentou ao meu lado.

— Cait esta procurando por você.

— Eu já vou. — respondi. Continuamos em silencio até eu me levantar com Luke me seguindo e segurando meu braço com força.

— Eu não vou fazer mal a você Lily, para de agir como se eu fosse um monstro. Você agi assim comigo porque não conhece seu próprio namorado. — e foi ai que eu não me segurei e dei um tapa estralado e forte pra caralho em seu rosto.

— Nunca mais dirija uma palavra a mim. — disse e olhei nos olhos de Luke que estava com o maxilar travado antes de entrar na mansão.

[...]

— Justin por favor. — solucei deixando minhas lágrimas caírem.

— Lily não tem como caralho, engole o choro você já passou por coisas piores. — seu maxilar estava travado e ele me olhava com certa preocupação.

Estava conversando com Justin pelo Skype.

— Eu quero voltar pra Atlanta. Não preciso mais me esconder.

— Você vai ficar ai até eu matar Jason e depois pode voltar, mas até lá você fica ai. E não tem mais conversa. — bufei.

— Eu to muito sozinha. — resmunguei.

— Vai fazer compras com a Caitlin ou ir no cinema, mas não enche Lily. Estou ocupado demais para ficar ouvindo suas lamentações na TPM. — revirei os olhos.

— Agora esta lendo sites sobre mulher para saber quando eu to na TPM? — provoquei.

— Obvio que não caralho. Chris me deu umas dicas. — gargalhei.

— Ta bom, Bieber. Vou deixar você com seus trabalhos. — revirei os olhos, quem vê pensa que ele trabalha o dia todo.

— Isso Lily, aleluia. — revirei os olhos e finalizei a chamada.

Suspirei olhando em volta, procurando o que fazer. Fazia algumas semanas que Caitlin e Luke começaram a namorar, no começo eu achei suspeito e até achava que Caitlin estava drogada quando anunciou, mas dias se passaram e... ela não estava drogada, ela tinha mesmo aceitado namorar Luke. Por mais estranho que pareça, Luke tinha usado seus truques para Caitlin ter uma paixãozinha por ele. E ele aproveitou isso pra pedir ela em namoro. Que lindo. Lindo porra nenhuma. E agora Caitlin não saia mais comigo, tipo, nunca mais mesmo desde que eles começaram a namorar — que foi no mesmo dia que Luke e eu tivemos nossa última briga.

Abri meu closet, entrando, e olhando algumas bolsas minhas da LV, escolhi umas peças de roupa. Coloquei as peças em cima da minha cama pegando meu roupão e indo até o banheiro.

[...]

Depois de tomar banho, passar a maquiagem e me vestir olhei mais uma vez Julie e mandei outra mensagem para a babá avisando que eu já estava saindo. Olhei mais uma última vez pela casa para ver se estava tudo em ordem já que Caitlin tinha dormido na casa do namorado dela e sai pela porta enquanto o frio me causava leves arrepios. Sorri ao ver Brianna se aproximar, ela morava perto da mansão da Caitlin, e em uma casa bem mais humilde é claro.

— Oi Bri. — sorri para a morena em minha frente dando espaço para a mesma entrar. — Ela esta dormindo, qualquer coisa me ligue. — avisei sobre Julie.

— Tudo bem Lily. Vou cuidar dela pode ficar despreocupada, qualquer coisa eu ligo. — sorriu. Assenti e me despedi indo até o quiosque. Todo final de semana tinha show.

Pedi um suco, já que eu não estava a fim de beber sozinha, é muito chato beber sem companhia. Bebi um pouco do meu suco pegando ele e levando-me andando até um canto do quiosque, estava bebendo meu suco enquanto via todos dançaram animados no meio do quiosque que agora já não parecia mais pequeno pelo tanto de pessoa que havia ali. Senti alguém encostar na parede ao meu lado, mas continuei quieta e sem olhar para o lado. Até o cara dizer algo bem perto de mim.

— Sozinha? — olhei para o cara ao meu lado, moreno, olhos azuis e um pouco mais alto que eu.

— O que você quer? — perguntei seca voltando a beber meu suco.

— Só conversar. Solteira, casada, namorando ou viúva?

— Não namoro mas tenho um que já basta. — e como.

— Nossa, então namorando?

— É — dei de ombros.

— Certo. — disse tomando algo.

— Ta bom, pode fugir agora. — olhei divertida para ele.

— Fugir? Porque eu faria isso?

— Porque sempre que os homens perguntam se eu estou namorando e eu digo que sim eles falam que vão pegar uma bebida e já voltam, mas eles não voltam. — revirei os olhos. — Idiotas.

— Eu não me aproximei de você por interesse. — respondeu rindo. — Você é linda pra caramba e confesso que senti certa atração por você, mas você parece ser mais legal agora então porque não amigos? — dei de ombros sorrindo.

— Você é novo aqui? Nunca te vi por aqui.

— Sou, vim estudar. Faculdade. — assenti.

— Faculdade de?

— Medicina.

— Ah, boa sorte. — falei um pouco alto por causa da música alta.

— Obrigado. — sorriu.

— Alias nem te perguntei, como é seu nome?

— Chad. E o seu?

— Lily. — respondi.

Até que uma noite sem Caitlin não seria tão ruim assim.

Notas finais;

O fato de eu ter demorado TANTO pra atualizar foi porque eu estou “reescrevendo” alguns capítulos pra postar a fic no wattpad. Então se eu demorar pra postar o próximo vai ser por causa disso de novo porque eu ainda não terminei de reescrever os que eu queria mudar. E eu também mudei a sinopse salkasja obviamente vou mudar ela mais vezes ainda mas ok lksajsajsa
Brianna, a babá, eu pensei na Danielle Campbell por mais que ela não vai ficar muito na fic e o Chad é o Chace Delicia Crawford, mas infelizmente ele também não deve ficar tanto tempo :( (ahhh)


Continua?

Hot Killers x Evil Eagles | Capítulo 15 - $TING

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POV Bieber

– Acho que eu vou ser obrigado a te lembrar que agora é só nos dois Kim? – revirei meus olhos.

– Tudo bem... – se rendeu respirando fundo. – É que às vezes você me estressa. – Kim voltou ao seu lugar no sofá, fiz o mesmo. Ficamos em silêncio por um tempo. Aquilo estava me deixando constrangido.

– O que vamos fazer então? – me perguntou quebrando o silêncio.

– Por mim eu ficaria a noite inteira apreciando você. – Kim novamente corou.

– Mas não, vamos fazer algo. – disse e um sorriso sacana tomou conta de meus lábios. Kimberly me olhou assustada como se estivesse lendo meus pensamentos.

– Não Jus, isso não. – fez uma careta desesperada me fazendo gargalhar.

– É brincadeira. Não vou fazer nada com você, mas só se você não quiser... – abri novamente um sorriso malicioso para ela.

– Idiota. – ela riu e mudou sua posição ficando de frente para mim.

– Que falar sobre algo? – perguntei.

– Não, não. E você?

– Fiquei louco longe de você. – Kim abaixou a cabeça e brincou com seus dedos. Afastei uma mecha que tinha caído em seu olho. Nossos olhares se cruzaram novamente, peguei em sua nuca a trazendo para mim, Kim me surpreendeu com um beijo. A correspondi passando minha língua sobre a sua em um movimento ritmado. Apertei suas coxas pegando em suas pernas e dando impulso para a mesma subir em meu colo. Ela se sentou em meu colo e passou seus braços em volta do meu pescoço. Sorrimos juntos enquanto nos beijávamos. Aquela sem dúvidas seria a melhor noite.

Abri os olhos e Kim estava tirando seu salto.

– Tem certeza? – perguntei tentando contar aquela vontade de fuder aquela mulher em todas as posições possíveis até as mais imagináveis.

– Apenas vamos deixar fluir. Se for para ser, será!

Sorri e a puxei novamente para meu colo. Tirei minha jaqueta e deixei jogada onde Kim estava sentada. Kim voltou sua atenção aos meus lábios e logo estava deitado por cima dela. Fechei meus olhos sentindo aquele gosto maravilhoso que só ela tem.

Tirei meus supras e voltei para cima de Kim, a mesma tocou meus músculos. Kim me olhou com certa malicia e tirou minha camisa me secando. Gostosa.

– Você não consegue ser “santinha” por muito tempo né Kim.

– Não nasci pra isso. – Kim girou ficando em cima de mim. Kim tirou as meias que estava usando a jogando para qualquer lugar. Puxei seu quadril com tudo a fazendo se desequilibrar e quase cair se eu não tivesse a segurado, fiquei por cima novamente e dei leves mordidas em seu pescoço fazendo Kimberly arfar. Puxei seu cabelo e a beijei ofegante. Nossos corpos se encaixavam perfeitamente. Passeei meus dedos por seu corpo a amando a cada toque mais e mais. Voltei para cima e toquei sua barriga, olhando calmo em seus olhos, toquei devagar sua saia. Meus dedos encostaram sua calcinha fazendo Kim se arrepiar, abaixei a mesma devagar. Sorri, como sempre molhada para mim. Levei minhas mãos até sua vagina e deslizei dois dedos, logo intensificando os movimentos vendo a mesma se contorcer.

– Já disse o quanto você é linda? Poderia fazer amor com você vinte e quatro horas por dia e não me cansaria, nunca. – Kim deu um pequeno sorriso ainda com os olhos fechados e gemendo logo em seguida.

Tirei sua saia e logo depois levantei seu crop top. Kim levantou os braços para me ajudar a tirar, fitei seus seios e senti pontadas em meu membro. Arranquei seu sutiã e agarrei seus seios sem mais delongas ouvindo aquele som maravilhoso que só ela sabia fazer, seus gemidos me deixaram mais duro. Beijei-a encostando nossas intimidades. Eu precisava foder ela.

Beijei sua barriga e posicionei meu rosto no meio de suas pernas colocando-as em meu ombro. Minhas mãos seguraram fortemente suas coxas, passei minha língua em sua intimidade provocando mais um gemido em Kimberly. Aprofundei a minha língua em sua intimidade fazendo movimentos circulares. Comecei a chupá-la voltando logo a aprofundar minha língua nela enquanto fazia movimentos circulares. Agora seus olhos estavam presos no que eu estava fazendo. E os meus estavam presos nos dela. Mordisquei seu clitóris e puxei sugando ela fazendo Kim arfar em desejo. Kim moveu seus lábios e gemeu enquanto puxava meu cabelo me ajudando nos movimentos, meu pau latejava tanto que eu sentia que a qualquer momento iria rasgar a cueca. Continuei a chupando até que seu liquido escorreu e eu lambi tudo. Deitei novamente em cima dela enquanto suas pernas se envolviam em minha cintura. A beijei novamente pressionando meu membro contra sua intimidade nua. Nossas línguas se envolviam intensamente, paramos o beijo e só assim percebi que Kim me acariciava meu membro.

A virei ficando de baixo dela e deixando ela sentadinha em cima de mim. Alisei suas coxas e Kim me olhando safada abrindo minha calça tirando-a e indo direto para minha cueca e fazendo o mesmo com ela. Meu pau pulou quando ela tirou minha boxer suas pequenas e atrevidas mãos foram direto para meu membro deslizando e logo depois apertando. Sem mais delongas logo vi ela ficando de quatro e antes de abocanhar meu pau me olhou safada. Surpreendi-me vendo ela colocar tudo na boca e chupar. Segurei seu cabelo sem a atrapalhar e mordi meus lábios. Sentia seu dente raspar levemente meu pau. Era magnífico o jeito que essa garota sabe fazer. Se fosse outra mina tentando fazer isso já tinha me machucado. Minhas veias pulsaram e eu iria gozar a qualquer momento. Ela iria engolir mas eu não deixei. Puxei Kim e a agarrei, mordi seu pescoço sentindo seu cheiro gostoso. Deitei novamente Kim por baixo de mim e pressionei meu membro contra sua intimidade. Eu queria fazer aquilo logo mas não queria que acabasse logo. Aprofundei-me um pouco mais dentro dela e me movimentei devagar. Suas mãos pararam em minha cintura me apertando contra ela. Movi meu braço esquerdo em cima de sua cabeça e usei o meu direito para apertar sua coxa, aumentei mais meus movimentos e impulsei meu corpo contra o dela.

– Porra. – Kim soltou um palavrão me fazendo olhar para ela.

– O que...?

– Esquecemos... da camisinha. – e foi ai que eu me lembrei que eu tinha esquecido desse pequeno detalhe.

– Kim, não vou parar agora. – respondi já imaginando que ela iria pedir isso.

– Não tem nada. – suspirou.

Logo nós dois gememos e sentimos o nosso ápice chegar. Cai do seu lado e a puxei para mim deixando um beijo em sua testa. Eu a amava e agora eu tinha absoluta certeza disso.


Mellanie POV

Aquela garota. Audrey, é uma ótima pessoa. Me ajudou bastante... Mas não consigo esquecer de jeito nenhum aquela cena... Ele vai pagar!

Audrey POV

- Escuta aqui! Você tem problemas??? Porque fez isso com aquela garota? - Gritei com raiva.

- Quem você pensa que é?! É só mais uma putinha que eu como. Não se meta! - Ele gritou também.

- Vai tomar no seu cu! Eu espero que nunca mais toque nela, resolva suas coisas com o Jason e libere-a! - Não tirava o dedo de seu rosto.

- Cale a boca, vagabunda. 

- Vai se fuder, Drake. Está avisado. - Disse e saí.

- Pra onde está indo? - Pude ouvir sua voz.

- Pra puta que pariu. - Disse.

Drake POV

Que merda, eu amo essa vadia da Audrey... Aff! Vou ligar pro Jason. Está atrasado.

Jason POV

Havia chegado na mansão do Drake. Até que o viadinho tá ganhando bem, pra casa que tem.

- Olá. - Ele disse me olhando com desprezo.

- Cadê a Mellanie? - Disse.

- Calma. Acabou de chegar. Vamos conversar.

- Conversar é uma piroca de negão no teu cu. Cadê a minha mulher? - Disse num tom alto.

- Não digo onde ela está. Vamos falar sobre negócios.

- Não tenho negócios com você, já resolvemos nossos assuntos. Se é que me entende - Dei um sorriso maldoso.

- Você vai sofrer ainda. Por tudo que me fez.

- Chega desse blá blá blá! Pela última vez, cadê a Mellanie? Antes que seu cérebro decore seu chão. - Disse sacando uma arma calibre 38.

- Ui. Atire então... Ah, sua namoradinha é bem apertadinha. - Ele disse mordendo os lábios.

- Eu não acredito. O que você fez com ela, seu desgraçado?! - Gritei com raiva.

Johnattan POV

(Trilha sonora do POV: $ting - The Neighbourhood)

Eu não sei o que fazer. Sempre lidei bem com mulheres, sempre soube o que fazer com elas. Mas nunca havia me apaixonado desse jeito. O que a Jessie tem que me deixa assim? Eu não sou como ela, não choro e não dou chilique. Porém fico desnorteado. Pelo amor dos deuses, por que ela é tão maluca? 
Lembro dos tempos em que éramos mais jovens, lembro de nunca tê-la apoiado do jeito que devia. Eu sei que é minha culpa termos chegado a esse ponto. Sei que sou um idiota com ela. Quero ter o controle. Eu sempre estive no controle de tudo. 

Esperei alguns minutos até que Jessie e Chris subissem para o quarto e os segui. Sentia raiva e ciúme. Aquele desgraçado sempre foi meu inimigo e eu juro que se tivesse ouvido algum gemido, teria chutado aquela porta e matado o idiota. Se eu não puder ter Jessie, então ninguém mais terá. Só que ao invés de ouvir gemidos, eu ouvi o choro desesperado de uma criancinha. Sim, era aquele tipo de choro de "ralei meu joelho" ou "minha mãe não quer me levar no parque de diversões". Eu amo isso na Watterson, mas naquele momento odiei porque eu sabia que era por minha causa. Ouvi tudo que ela disse com atenção.

"Eu sempre serei a garotinha daquele desgraçado." 

Não pude evitar um sorriso de canto, porque aquilo era tudo que eu queria ouvir. E por mais que estivesse me sentindo extremamente culpado, eu vi ali uma chance de recomeçar. 
Quando decidi que não queria ser o herói das histórias, eu tinha plena consciência de que a mocinha nunca seria minha e que o final feliz nunca estaria ao meu alcance, só que a Jessie não é uma mocinha. Ela foi criada para mim. Ela é minha chance de ser feliz, ela é minha droga e eu fico a cada dia mais viciado. 

Uns cinco minutos depois de Jessie ter parado de chorar, Chris saiu do quarto. Ele não se assustou quando me viu parado ao lado da porta. 

- Agora você já sabe que eu não sou nenhum filho da puta. - ele disse. 

- Na verdade você é, mas não tanto como eu pensava. 

- Ela te ama, Johnattan. Puta merda, como ama! Olha, eu não conheço bem a história de vocês, mas conheço a história da Jessie. E você também, melhor que eu. Sabe como ela sofreu, sabe como ela é carente, como cresceu sem saber o que é amor. E agora ela tá morrendo por sua causa. - disse cutucando meu peito com o dedo indicador. - No meu código de conduta, trair não se aplica. Mas se você deixar essa garota ir embora, sou eu quem vai consolá-la. - avisou com fúria e certa malícia. Em seguida, ele foi embora. 
Fiquei pensando sobre o que ele havia dito e o maldito estava certo. Então resolvi entrar no quarto. 

Jessie estava sentada do outro lado da cama, de costas para a porta. A mão afundada nos cabelos, a cabeça baixa. Chorava baixinho. 

Dei duas batidas leves na porta. Ela se virou. 

- SAI DAQUI! - gritou. Seu rosto começou a ficar vermelho, as lágrimas começaram a escorrer sem parar. - Eu te odeio, Johnattan!

- Não, eu sei que você não me odeia. 

- Ah, não, você não vai começar a brincar comigo de novo. Como você pode ser tão cruel?? - indagou com a voz embargada por causa do choro.

- Calma, calma! - disse me aproximando dela. - Não tô aqui para isso. É verdade, você não me odeia da mesma forma que eu não te acho fraca nem boba. Eu te amo, Jessie.

- Você diz que me ama, mas age como se não amasse! - exclamou levantando da cama. Tentou caminhar até mim, mas quando estava chegando perto, seu salto quebrou e ela quase caiu. Por sorte, consegui segurá-la. 

- Jessie! Cuidado, cuidado. - A levei até a cama e sentei ao seu lado. - Eu sei que não sou bom como namorado, nunca fui. Mas eu sempre vou estar aqui para te levantar, literalmente. Eu quero estar com você. Lembra de quando tivemos nosso primeiro beijo? Você disse que estava no topo das suas coisas preferidas. - sorri. - Eu quero estar sempre no topo da sua lista. 

- Você diz essas coisas e eu acredito. E depois você vai embora, depois muda de ideia, e eu sofro, Campbell! - lamentou. - Como vou saber se é verdade?

- Você está certa. Não tem como eu te provar isso. Pelo menos, não agora. A única coisa que posso te dizer é que eu nunca me senti tão culpado porque eu não consigo fazer a garota que eu amo feliz. Eu só faço ela sofrer. E ela é tão bonita e sempre tá tentando consertar as coisas que eu estrago. Às vezes ela é tão instável, e eu consigo acalmá-la. Mas agora não consigo mais porque ela não acredita em mim. E isso me frustra. - Estava quase gritando. - Eu te amo, Watterson.

- Jo-Johnattan, seus olhos estão vermelhos. - disse ela assustada. - Você tá quase chorando! - Ela riu. 

- Olha aí, aquele sorriso. Droga, eu amo isso em você. Esse sorriso enorme, o jeito como seus olhos se fecham quando você ri. Você é tão bonita. - Pousei minha mão em sua bochecha.

- Você é um mentiroso e um filho da puta. 

Sorri.

- Você sabe que eu te amo desde sempre, seu desgraçado. Mas, John, você sabe também que nós não damos certo. Sempre teremos boas fases e sentimentos bons, mas nas ações... sempre vamos falhar. Imagine nosso futuro... 

- Nosso futuro pode ser ótimo. - A interrompi.

- Você sonha alto demais, Johnattan. Estou falando sério, imagine nosso futuro. Imagine nossos filhos! O que eles pensariam? "Mamãe é uma psicopata e papai vive sonhando." É isso que você quer? 

- Não, Jessie! Droga, você não precisa pensar sempre no pior. Por que nós não tentamos?

- Você tá brincando? Não dá para contar nos dedos quantas vezes já tentamos. E tivemos algum sucesso? 

- Nós temos amor e é isso que faz dar certo, Watterson! Você disse que me ama, eu também te amo. Vai desistir?

- Não é desistência. - Ela levantou e foi até a porta. - É só que, certas vezes, quando você ama de verdade, você tem que deixar o outro ir, John. - respondeu choramingando. Então ela se foi.

Hot Killers x Evil Eagles - Capítulo: 14 : How are you?

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Jus POV

E cada palavra era uma facada em meu coração. E naquele momento, eu me sentia um nada. Era como se, tudo o que eu lutei para ser, não valia mais nada naquele momento. Kimberly foi a mulher que conseguiu que eu me sentisse um nada.

A minha vida toda
E daqui pra frente
Eu nunca vi
Alguém como você

Você é uma faca
Afiada e mortal
E sou eu
Quem você rasga

– Vai ficar ai me olhando com essa cara de bocó? Ou vai me dizer de novo que quer me comer ou o quão gostosa eu sou? – revirou os olhos.

Mas eu não ligo
Pra falar a verdade, eu gosto
Embora eu esteja apavorado
Estou excitado e com medo de você

– Kim – a puxei para perto de mim e nossos olhares se encontraram. Kim por um momento se desconcentrou mas logo voltou a real me xingando. – Eu sei, tá legal, eu sei que eu nunca vou poder ser o pai dos seus filhos, que nunca poderemos passar os melhores momentos juntos. Que eu sou o seu passado sujo, e não passo disso. Mas eu não entendo, em como você pode dizer umas coisas dessas enquanto seus olhos dizem outras. – Kim me olhou assustada, mas se manteve em sua postura.

– Mas não te chamei aqui para isso.

– Então pra qu – antes que ela terminasse eu rapidamente peguei em sua cintura a calando com um selinho. Kim não me afastou e nem me xingou. Ela apenas continuou intacta.

– Eu só queria pedir a você que... – parei respirando fundo, eu realmente nunca tinha feito isso antes, na minha vida – Só queria te pedir que essa noite fosse diferente, sem brigas, xingamentos, patadas, ou você me dando ordens, lições ou até me dizendo tudo o que você disse. Eu chamei você Kim, porque eu sei que agora que eu já não moro mais em Atlanta, a gente não vai mais se encontrar por ai. Eu não vou mais poder te encher o saco. Ainda mais agora com esse Adam ai na sua cola. – fiz uma careta ao dizer isso – Eu tenho certeza que vocês irão ficar por um bom tempo juntos. – aquilo me doeu, mas foi a verdade, nua e crua. A verdade que eu queria me esconder, mas não podia, não mais. – Porque, esse cara não vai ser idiota de te deixar, e você o quer mais do que ninguém... Então, nada irá atrapalhar vocês...

– Porque você continua com esse discurso? Eu sei que você está enrolando e não é isso que quer dizer.

Ela é um monstro
Lindo monstro
Lindo monstro
Mas eu não ligo

E eu preciso dela
Disse que preciso dela
Lindo monstro
Mas eu não ligo

– Não, não é. Eu realmente queria dizer que nada irá nos atrapalhar. Mas nós, nunca mais poderá existir, então, eu queria dizer mesmo Kim, que eu quero passar uma última noite com você. Nós juntos, sem Adam, sem ninguém. Só nós, sem nossos sentimentos de ódio. Foi por isso que eu chamei você aqui. – Kim me analisou um pouco. Parecia que nem ela acreditara que essas palavras tivessem saído logo da minha boca.

– Ok! – Kim disse se rendendo.

– Isso é um sim? Você aceita passar uma última noite comigo? – perguntei em um tom alegre.

– Sim Bieber, sim. – revirou os olhos e espremeu seus lábios. Ah seus lábios, seus lábios pequenos e vermelhos por causa do batom. Viajando em um mundo completamente diferente do que eu estava acostumado, eu me senti na vontade de beija-lá. Como se nunca tivesse a provado e queria saber seu gosto como um garotinho de treze anos apaixonado.

Dei um passo para frente a fazendo me olhar um pouco assustada. Seu cheiro doce estava cada vez mais perto, toquei seu braço e Kim me olhou em reprovação.

Em seus olhos
Tem amor e fogo
No meu coração
Ela queima

Mas eu não ligo
Pra falar a verdade, eu gosto
Embora eu esteja apavorado
Estou excitado e com medo de você

– Só nós. – lhe mandei uma piscadela e Kim relaxou seu semblante como se tivesse me entendido. Sorri de lado e a puxei para mim, passei meus braços musculosos em volta de seu pequeno corpo. Kim correspondeu meu abraço, curvei minha cabeça para a esquerda encaixando meu rosto na curvatura de seu pescoço e cheirei seu cabelo. Porque ela tinha que ser tão cheirosa? Kim é toda linda enquanto eu sou um ogro. Como ela sempre disse. Sorri com algumas lembranças que vieram em minha cabeça.

– Você quer me beijar... – Kim sussurrou. Imediatamente olhei para ela que corou. Sorri e me aproximei de seus lábios dando inicio a um beijo calmo. Eu não tinha malicia alguma nessa noite, só queria ficar pertinho dela a beijando. O que eu não pude dar a ela, eu queria dar nessa última noite nossa juntos.

– Me perdoa... – supliquei no meio do nosso beijo. Kim abriu seus olhos e colocou seu dedo em minha boca.

– Só nós. – disse me imitando.

– Hum... – ela parou um pouco pensando e olhando a sala – Que tal o sofá? – sorriu para mim.

– Uma ótima ideia. – sentamos no pequeno sofá e o silêncio reinou.

– Irá voltar a Stratford quando? – Kim tentou iniciar uma conversa.

– Amanhã mesmo. – respondi e vi ela vacilar o olhar.

– Porque tão cedo? – perguntou.

– Não acha que isso está meio chato? – perguntei. Kim assentiu logo arrumando sua saia curta. Fitei suas coxas cobertas apenas por aquela meia preta.

– Estou aqui Justin. – cantarolou me fazendo olhar para seu rosto.

– Só estou analisando o prêmio que Adam ganhou. – ainda não tinha engolido essa história. Acho que Kim não conhece o verdadeiro Adam que eu conheço.

– Se isso foi um elogio, muito obrigada. – sorriu corando mais ainda.

– Você fica linda com vergonha.

– Merda Bieber, pare disso. Odeio essas coisas. – reclamou emburrada, gargalhei.

Ela é um monstro (ela é um monstro)
Lindo monstro (lindo monstro)
Lindo monstro (lindo monstro, é)
Mas eu não ligo (não ligo)

E eu preciso dela (preciso dela)
Disse que preciso dela (disse que preciso dela)
Lindo monstro (Oohh)
Mas eu não ligo (eu não ligo)
Mas eu não ligo

– Fica mais linda ainda emburrada. Parece aquelas patricinhas. – zoei ela. Kim odeia patricinhas.

– Não da pra ficar com você muito sem te xingar né seu imbecil. – estava rindo até o momento que ela se levantou e pulou em cima de mim tentando me bater.

– Deixa disso, Kim. Calma... SAI DE CIMA DE MIM. – tentava lutar contra o riso e seus tapas ao mesmo tempo. E não estava dando muito certo.

– IDIOTA, IDIOTA, IDIOTA, IDIOTA! – disse me dando tapas fortes.

– É sério, pô. Você tá gordinha, Kim... – Kimberly parou de me bater e passou a me olhar sem expressão alguma. Merda, eu tinha falado merda.

– GORDINHA ESTÁ A SUA VÓ! Ai que saber, chega, tchau Bieber. Boa viajem para você, até nunca mais! – disse indo até a minha mesa e pegando sua bolsa.

– Desculpa Kim. – corri até ela a impedindo de fazer qualquer ato.

– Você é muito idiota, sabia? – sabia – Age sem pensar e depois vem pedindo desculpa. Você acha que as coisas são assim, que é só fazer merda e depois ir lá pedir desculpa que já está esquecido. Não é assim porra, você é tão imbecil. Não sei como te amei.

Brincando com o meu coração
E ela está brincando com a minha mente
E eu não ligo, não, eu não ligo
Não, eu não ligo, não, eu não ligo
Não, eu não ligo, não, eu não ligo
Não, eu não ligo, não, eu não ligo

Não, eu não ligo
(Eu não ligo, não, eu não ligo...)
Não, eu não ligo
(Eu não ligo, não, eu não ligo...)
Não, eu não ligo
(Eu não ligo, não, eu não ligo...)
Não, eu não ligo

(Eu não ligo, não, eu não ligo...)

Jessie POV

Peguei Chris pelo braço e o levei para meu quarto. Não, eu não queria fazer nada com ele. Eu não fiz nada com ele. 
Tranquei a porta quando entramos e me sentei na ponta da cama, com as mãos entranhadas nos cabelos. Então comecei a chorar. Mas não era um choro normal. Eram gemidos e quase gritos de desespero, eu suspirava e não conseguia respirar direito. Em menos de três minutos, meu rosto estava banhado em lágrimas. 

- Jessie, o que foi? - perguntou Chris, assustado.
- Eu odeio ele! EU ODEIO TANTO ELE! - eu gritei. 
- Ah, Jess, não mente. É bem evidente que o que você sente por ele não é ódio. 
- Quê?
- É óbvio que você o ama. Quem odeia não entra em desespero e nem bebe e se droga. Quem odeia se vinga. Quem ama, faz de tudo para esquecer. Até mesmo tenta substituir essa pessoa...
- Droga, Chris, você é gay? - perguntei ainda chorando. - Como me entende tão bem? E como soube que eu tava me drogando?

Ele riu. 

- Eu te entendo porque você é minha amiga e porque eu vi o jeito como vocês se olharam lá embaixo. Eu conheço o ódio, Watterson, e ele não tem olhares como aqueles. E não é muito difícil notar que você tem usado drogas. A ponta do seu nariz tava bem vermelha quando a gente se encontrou ontem, e não era de choro. Você tá com olheiras muito carregadas e cheirando a cocaína. 
- POR QUE NÃO DISSE ISSO ANTES?
- Eu pensei que você se drogasse por diversão, ou vício! Não por mágoa... Você precisa parar. Isso vai te fazer muito mal, Jessie, amor deve ser algo bom não motivo pra querer a morte.

Enxuguei as lágrimas e respirei fundo.

- Chris, eu não sei se alguma vez você já se apaixonou, e caso já tenha se apaixonado, não sei como foi. Mas comigo, todas as vezes que eu tentei ser feliz com alguém, eu me ferrei feio. O Johnattan foi meu primeiro amor e minha primeira decepção amorosa, e provavelmente será a última, porque estou morrendo aos poucos. Eu não sou nada forte, Chris. Eu sou uma fraca, como ele disse. E eu sempre serei a garotinha desse desgraçado. A morte deve ser menos dolorosa do que amar alguém.

Mellanie POV

Eu estava paralisada, assimilando o que acabara de acontecer. Ele simplesmente deu um sorriso maléfico e saiu do local, fiquei horas chorando...

- Desgraçado... - Repetia para mim mesma

Audrey POV

Entrei no quarto onde se encontrava aquele projeto de puta, queria saber o que estava rolando...

- Hey, é melhor você me con... - Pausa - Você está bem?! O que aconteceu aqui?! - Espantei-me com aquela cena

- Aquele homem... É um monstro! - Ela disse entre soluços.

 Sua situação era deprimente, estava toda ensanguentada! Encolhida em um canto e estava chorando muito.

- Meu Deus! Não acredito nisso... Vou pegar umas roupas e algo para você comer.

Fui correndo até o meu quarto, pegando algumas roupas. Em seguida na cozinha e pegando alguns alimentos.
Voltei para o quarto onde estava aquela garota.

- Você precisa de um banho... Consegue levantar? - Disse fazendo sinal para que ela levantasse. 

- Talvez... - Tentou levantar, mas quase caiu no chão. Apoiou seus braços em meus ombros, e levei-a até o banheiro.

- Vamos andar mais rápido, antes que o Drake chegue.

Alguns minutos depois...

Voltei com ela já vestida, e a pus na cama. Entreguei a ela um pouco de alimento.

- Me conta o que aconteceu? - Disse.

- Tudo bem - Suspirou - Aquele monstro me sequestrou, por conta de dívidas com o meu "namorado"...

- Como se chama? - Perguntei interrompendo-a 

- Jason. 

- Bieber? - Perguntei confusa.

- Sim. Conhece?

- Sim, Jason fez coisas desumanas para família de Drake. Continue, querida.

- Bom, ele me me jogou aqui! E depois que você saiu daqui... Ele - Pausa- Me estuprou.

- Compreendo. Relaxa! Vai ficar tudo bem! Estou contigo... Você tem alguém? família? amigos?

- Obrigada. Não, não tenho. Só duas grandes amigas, mas não temos mais contatos.

- Entendi... Bom, vou indo. Vou conversar sério com aquele babaca! Qualquer coisa, estou aqui. Fique bem. - Disse indo em direção a porta.

- Obrigada... Mesmo.

- Como se chama?

- Mellanie. Só mell - Ela sorriu fraco.

- Me chamo Audrey - Disse e saí de lá.

Subindo as escadas me deparo com aquele filho da puta.

- Venha aqui! Agora mesmo! - Gritei.

Jason POV

Eu e Erick conseguimos falar com Drake. Ele disse que queria falar comigo pessoalmente. Em sua casa.

- Será que Mellanie está lá? - Erick perguntou apreensivo.

- Não tenho dúvidas. - Respondi sério.

I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 31 - 19 Years of Lily

3




POV’s Justin

— Então esta tudo certo, vamos nos encontrar amanhã às 4 horas para repassar o plano e checar tudo mais uma vez. — sentei-me em minha poltrona.

— Precisa ser tão cedo? — Ryan bocejou.

— Sim. — olhei autoritário para cada um que estava na minha frente já de pé e prontos para ir embora — Como eu disse não vamos ter pressa para por o plano em prática. Vamos ficar uns meses sem fazermos barulho para pegarmos Jason quando ele menos pensar. Temos que ser estratégicos, algumas coisas ainda não estão certas e vocês sabem com quem estamos lidando. — eles assentiram absorvendo tudo o que eu disse — Agora podem ir.

Esperei os caras sair e peguei meu celular discando o número de Lily. A última vez que conversamos foi de manhã e por mais que eu seja egoísta para não querer confessar isso; eu já estava com saudades da voz dela.

— Justin. — Lily atendeu. Sua voz era de surpresa e não entendi bem o porquê.

— Tudo bem? — perguntei instantaneamente.

— Sim e você?

— Cansado. — mordi meu lábio.

— Justin? Posso perguntar uma coisa? — Lily perguntou.

— Pode. – respondi.

— Você conhece algum... Luke? — perguntou com receio.

— Conheço vários Luke’s... Lily. — revirei os olhos.

— Okay.

— Porque quer saber? — Lily suspirou antes de responder.

— Por nada. — e eu sabia que ai tinha coisa.

— Ok.

Ficamos mais ou menos uma meia hora conversando besteiras até eu finalizar a conversar dizendo que estava com sono, e realmente estava mas agora tinha algo que não me deixaria dormir. Disquei o número de Caitlin chamando algumas vezes antes da mesma atender.

— Oi? — ela atendeu.

— Preciso saber quem é o cara chamado Luke que Lily conheceu. — fui direto ao ponto. Ouvi Caitlin bufar.

— Já se esqueceu do seu velho amigo Bieber? — franzi a testa.

— Luke Anthony?

— O próprio.

— O que ele faz em Miami? — ergui minha sobrancelha mesmo sabendo que ela não estava vendo.

— Negócios. Fazia uns meses que ele não aparecia aqui, mas voltou hoje.

— Hum. Lily conversou com ele?

— Yep. — respondeu — Luke esta muito, muito, muito, estranho Justin. — sussurrou.

— Estranho como?

— Sei lá, apenas não parece com o Luke que trabalhava com você.

— Tivemos um desentendimento na última vez que nos vimos. Esse filho da puta não é nem louco de encostar nela. — esbravejei — Ele já deve saber sobre nós, soube que ele estava trabalhando com gente boa.

— Vou ficar de olho. De baixo do meu teto ele não vai fazer nada com a Lily, pode ficar tranqüilo.

— Espero. — disse rude e finalizei a ligação apertando o celular em minha mão e me segurando para não jogar na parede.

UMA SEMANA DEPOIS

POV’s Lily

Sexta-Feira  08:00 am

Levantei-me e fui lavar o rosto. Hoje. Hoje era meu dia. 19 anos, finalmente. Esperei tanto por esse dia. Se ao menos soubesse que ele não seria um dos melhores não teria ansiado tanto. Ainda estava em Miami e segundo Justin não iria voltar para Atlanta nem tão cedo.

Sai do banheiro já trocada, de banho tomado e totalmente acordada. Olhei Julie dormir em seu berço — que Caitlin comprou assim que Justin disse a mesma que eu viria passar alguns meses aqui —, seu rostinho tão sereno. Jesus. Se me dissessem anos atrás que no meu aniversário de dezenove anos eu estaria em Miami, sendo mãe, totalmente fudida, eu iria rir dessa pessoa e mandar ela se tratar. Foi tudo tão rápido — clichê, mas é a verdade. Abri os olhos e já estava na casa do Justin. Depois minha gravidez inesperada. Nem sei como agüentei tudo. Nunca me imaginei grávida antes dos trinta. Não que eu não queria ter engravidado de Julie, longe disso. Tudo bem que quando eu tinha meus dezesseis eu não queria ter filhos, mas depois que eu amadureci eu mudei muito meus pensamentos. Mas porque justo com um cara perigoso? Porque justo com um cara que não pode ter uma vida normal?

— LILY! FELIZ ANIVERSÁRIO. — Caitlin entrou gritando no quarto me dando um belo de um susto.

— Muitas felicidades — é, estou precisando mesmo disso —, saúde, dinheiro, vestidos e muitos anos de vida. — depois de ela me dar um abraço de urso e cantar parabéns para mim, Caitlin anunciou que já que é o primeiro aniversário que eu passo em Miami — e provavelmente único — nós iríamos fazer compras no shopping Sawgrass Mills, o maior shopping dos Estados Unidos.

Caitlin me deixou sozinha enquanto eu vestia uma roupa que não fosse short e camisa. Um arrepio passou por meu corpo quando me lembrei que hoje a noite iria a uma festa que Luke iria fazer em um resort. Segundo Caitlin ele tinha alugado só para fazer essa tal festa. Não queria nem ver no que ia dar.

Terminei de me arrumar e depois arrumei Julie, que ia ficar com a empregada. Peguei minha bolsa jogando tudo dentro da mesma e fui até a sala encontrando uma Caitlin totalmente em pink, revirei os olhos a seguindo.

Depois de uns trinta minutos chegamos no Sawgrass Mills. Simplesmente fiquei chocada pelo tamanho daquele lugar. Compramos um café no Starbucks e começamos a saga das compras.

Aquele shopping literalmente é o maior que eu já tinha visto na minha vida. Tinha incontáveis lojas, cujas como; Adidas, Armani, Calvin Klein, Diesel, DKNY, Ecko, Forever 21, Gucci, Hurley, Michael Kors, Prada, Roberto Cavalli, UGG, Valentino, Vans, Versace, Victoria’s Secret e outras várias.

Comprei sapatos na Valentino – que dizer, saltos, é claro –. Camisas e blusas, jeans, shorts jeans e em geral na Forever 21. Algumas roupas em geral também na Hurley, vestidos na Versace e lingeries, hidratantes, perfumes, pijamas na Victoria’s Secret. Caitlin comprou um vestido para a festa e algumas jóias, sem esquecer dos saltos da Valentino. Exaustas, eu e Caitlin fomos até um SPA. Fizemos massagem e as unhas. E depois arrumamos o cabelo e fizemos maquiagem. Agradeci mentalmente a Justin por ter me dado dois cartões de crédito. Tinha gastado um só nos saltos, apesar de que já não tinha tanto dinheiro nele – no cartão.

Eram quase sete horas quando fomos embora, passamos muito, muito tempo no shopping já que chegamos bem cedo. Tipo, bem cedo mesmo. Quando chegamos em casa fui direto para meu quarto dar o peito para Julie — eu não gostava de fazer isso, mas eu tinha que fazê-lo ainda por uns meses, mesmo sendo horrível. Depois de terminado tirei um cochilo e quando eram dez da noite colocamos nossos vestidos e estávamos prontas.

Uma hora depois...

Desci do carro no mesmo tempo que Caitlin. Suspirei ao ver o lugar que Luke que tinha alugado. Era lindo mesmo. Adentramos o local que estava cheio – demais – de gente. Era parecido com as festas que Justin fazia na mansão porém mais cheia e com pessoas de trajes mais elegantes. Até porque nas festas do Justin só tinha putas. Revirei os olhos. Caitlin encaixou seu braço no meu e assim fomos até Luke.

Shawty. — Luke disse beijando a mão de Caitlin e depois a minha em um comprimento, me segurei para não socar a cara dele. Estávamos na festa do mesmo e não seria nada legal, então apenas sorri cínica puxando Caitlin para o bar.

Qual é estávamos na festa dele, sim, mas quem disse que eu precisava aturá-lo?

— Seja mais simpática, Luke esta querendo ser seu amigo. — Caitlin disse em meu ouvido.
— Você não sabe como. — respondi revirando os olhos. Virei o copo de vodka sentindo ele queimar ao passar por minha garganta. Aquilo ficava melhor depois do terceiro copo. E então. Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. E eu já estava gargalhando a toa. Caitlin não estava melhor.

— Vamos dançar, vem. — peguei na mão de Caitlin a puxando até a pista.

Virei-me sentindo minhas costas nas de Caitlin, dançávamos na batida de um remix da música Stronger de Kanye West.

Velha.

Porém mais dançável a cada ano. O remix fazia a música ser mais rápida e eu já não respondia por mim. Caitlin e eu fomos até o chão ao mesmo tempo. Meu olho estava fechado e eu desejava aquele momento nunca acabar. Abri meus olhos no exato momento que um bar men passou do meu lado, rapidamente peguei um copo do líquido azul. Já fui a tantas baladas na minha vida que sabia todos os sabores de vodka. Só precisava olhar para saber qual era qual. Depois de um tempo dançando senti mãos em minha cintura me fazendo rapidamente estremecer. Droga, quem quer que seja me pegou desprevenida. E com certeza não era Caitlin. Porque eu nem senti quando ela saiu de trás de mim mesmo?

— Continue. — sua voz rouca disse perto do meu ouvido.

E não era Justin.

Continuei dançando meio desconfortável mas continuei. Uma eletrônica qualquer do DJ Martin Garrix começou a tocar. Remexi meu quadril com suas mãos ainda em minha cintura. Porra, era uma música do Martin com o Usher.

— Don't look down... — cantarolei. — Are your hands shaking? Are your fears breaking? Are you climbing over walls? — continuei. E então fui puxada para o corredor.

Luke.

Rapidamente Luke me pressionou na parede com sua testa contra a minha e olhando em meus olhos. Luke molhou seus lábios chegando um pouco mais perto do meu rosto. Eu não podia fazer nada, minhas mãos estavam sendo seguradas pelo mesmo em cima da minha cabeça e ele apertava meus pulsos com tanta força que provavelmente iria ficar um roxo enorme. Seus olhos nos meus. E então não sei como e nem porque mas Justin apareceu em minha frente. Fechei meus olhos lembrando da sua voz mais cedo no celular. Ele dizendo parabéns para mim e o quanto queria estar comigo. Porque não Justin no lugar do Luke? É tão difícil assim? Senti seu hálito e então voltei a realidade.

— Eu sei que você quer mais que eu... — ele me pressionou mais ainda – se possível –. Luke apertou minha cintura descendo e subindo suas mãos pelos lados do meu corpo. E eu? Só sentia repulsa.

— Você não vai agüentar Lily, é melhor você se entregar antes que seu corpo te traia. — sussurrou em meu ouvido.

— Posso estar bêbada, Luke — sussurrei em seu ouvido —, mas não estou burra. — e então me afastei olhando para seu rosto. Não encontrei nenhuma reação. Nada de raiva, ódio, malicia, simplesmente nada. Luke  é sim um deus grego mas eu não me sentia bem ficando com alguém além do pai da minha filha. Certo, Justin já transou com várias mulheres desde que me conheceu, mas eu não sou como ele, eu me sentiria totalmente suja se fizesse isso.

Luke me soltou com tudo fazendo minhas costas baterem com certa força na parede e saiu até o final do corredor entrando em uma porta qualquer.

Suspirei fechando os olhos e andando pelo corredor, até me esbarrar com Caitlin que estava ofegante.

— Oh meu Deus Lily. — ela me abraçou — Que bom que finalmente te encontrei. Onde estava? — perguntou soltando-me e vendo se eu realmente estava bem e sem nenhum arranhão.

— Eu estava aqui. — levantei minha sobrancelha — Agora vamos. Isso já deu o que tinha que dar. — falei saindo com ela dali.


Vestido que a Lily usou: http://www.hqdiesel.net/gallery/albums/userpics/10004/normal_hqdiesel_28629~1190.jpg http://www.hqdiesel.net/gallery/albums/userpics/10004/normal_hqdiesel_28529~1332.jpg



Continua?

I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 30 - Luke

2


POV’s Lily

Estendi a tolha branca na areia deitando-me de barriga para cima. Coloquei meus óculos e fechei meus olhos até Caitlin aparecer na minha frente estralando os dedos.
— O que acha de um mergulho? — tirei meus óculos direcionando meu olhar para a garota que estava na minha frente, assentindo em seguida. Claro, um mergulho seria ótimo. Levantei-me correndo pela areia em direção ao mar. Podia dizer que Caitlin morava no paraíso, uma casa luxuosamente aconchegante com uma praia de frente. Preciso pedir para Justin comprar uma dessa para morarmos, espera, sério que eu estou pensando isso? Pare de ilusionar Lily... Depois de dar alguns mergulhos e gargalhadas juntamente com Caitlin saímos da água indo até perto da sua mansão, o tempo estava nublado e provavelmente iria chover de noite. Corri até a área de sua casa igual uma adolescente mas me repreendi com minhas bochechas corando assim que vi um moreno, alto, com olhos castanhos e um abdômen forte – que mesmo ele estando de camisa qualquer mulher perceberia aquele paraíso – na área, provavelmente esperando Caitlin.
— Luke! — Cailtin gritou atrás de mim indo abraçar o tal Luke.
— Cat. — Luke abraçou Caitlin ainda com seus olhos em mim fazendo minhas pernas ficarem bambas.
— Vamos entrar? — Caitlin olhou para mim — Oh, essa é minha amiga Lily. Lily esse é meu amigo Luke.
— Prazer Luke. — sorri sem mostrar os dentes estendendo minha mão para complementá-lo.
— O prazer é todo meu Lily. — seu olhar era sério. Luke pegou em minha mão e deixou um beijo ali me dando um pequeno susto.
Depois de um tempo de conversas entre Caitlin e Luke – que eu duvidava ser apenas amigo dela, Caitlin –, fomos almoçar e eu estava faminta.
— Então Lily, você é da onde? — Luke perguntou olhando-me comer. Olhei para o mesmo franzindo o testa, sem querer. — Porque, obviamente, você não é daqui. Nunca vi você por aqui. — se explicou abrindo um sorriso sedutor logo em seguida.
— Atlanta. — respondi. Engoli seco.
— Certo. — assentiu fechando os olhos e os abrindo em seguida — Como você e Caitlin se conheceram?
— Temos um amigo em comum, ele me apresentou Lily. — Caitlin respondeu antes de eu falar qualquer coisa, enquanto Luke ainda mantia seu olhar sobre o meu ignorando Caitlin.
— Quantos anos você tem Lily? — me mexi na cadeira, aquilo estava ficando desconfortável.
— Faço dezenove em uma semana. — engoli em seco novamente. Eu estava em uma entrevista ou em um jantar?
— Entendi. — e então voltou a comer sua comida. Sim, isso – literalmente – parecia mais com uma entrevista de emprego do que um jantar entre duas amigas e um... estranho.
Quando fui comer a garfada que tinha dado na comida Julie e seu choro me chamaram. Em um movimento rápido corri até o quarto pegando-a no colo. Sua chupeta tinha caído, peguei a mesma e fui até o banheiro, lavei e coloquei em sua boca. Voltei ao quarto, peguei a toalha de Ju e limpei seu rosto, que estava molhado por conta das lágrimas.
— Está tudo bem? — Caitlin veio atrás de mim. Sentei-me no sofá da sala com Julie no meio de minhas pernas.
— Sim. Ela só deixou a chupeta cair. — respondi.
— Luke parece um pouco interessado demais em você. — dessa vez olhei para Caitlin.
— Isto é ridículo Caitlin. — disse como se isso fosse a maior besteira que ela já havia me dito. Mas na verdade eu sabia que não era.
— Você sabe que não. — sussurrou. Bufei aumentando o volume da televisão.
— Você trocou a pia Cat? — e novamente aquela voz invadiu meus ouvidos. Caitlin deu uma risada fraca antes de responde-lo.
— Sim, a outra já tinha me dado trabalho demais. — e então um silêncio se instalou naquela sala, por apenas alguns segundos.
— Lily? — Luke chamou minha atenção, mas não olhei para ele.
— Sim?
— De quem é essa criança? — olhei para ele que tinha a testa enrugada.
— Minha filha. — respondi.
— Filha?
— Sim. Minha. Filha. — repeti deixando claro o que tinha falado atrás.
— Você é casada? — a expressão que Luke fazia era totalmente indescritível. Por quê? Isto muda algo pra você? Porque se sim, me diga o que, AGORA, e pare de fazer o que está fazendo.– Pensei.
— Não. Não somos nem namorados. — conclui. Era a verdade. Não vi em nenhum momento Justin me pedindo em namoro. Nós apenas ficamos.
— Pedi para Lucy fazer sobremesa. Acho que já esta pronto, me acompanha Lily? — Caitlin disse antes que Luke falasse mais alguma coisa. Assenti para ela que sorriu para mim e se levantou caminhando comigo logo atrás.
— Porque diabos ele está tão interessado em saber da minha vida?
— Lily... Luke é diferente. Ele é um tanto difícil de decifrar. — fez um gesto.
— Eu odeio quando alguém se intromete demais na minha vida. — esbravejei.
— Ele só nunca tinha te visto antes, estressadinha. — fez sinal de paz indo até Lucy, a empregada, e pegando algumas taças.
— Foda-se.
— Quando Justin disse que você era difícil eu não imaginei que fosse tanto assim.
— O que? Ele disse isso? — olhei para ela.
— Calma. — Caitlin veio até mim. Ela sabia que eu estava a flor da pele com tudo aquilo. — Você pode ficar com raiva, deve, mas não pode deixar isso atrapalhar sua vida.
— Vou dormir. — disse jogando beijos no ar e saindo da cozinha para não ter que ouvir mais sermão. Em algum momento esqueci-me de olhar para frente e acabei me esbarrando em um abdômen forte. Quase cai pra trás mas ele foi mais rápido me puxando pela cintura.
— Hey, tente andar com mais calma. — Luke disse com um sorriso brincalhão me fazendo arfar e segurar-me para não xingá-lo de todos os nomes possíveis. Eu queria paz, e não mais guerra. Já bastava as que eu já tinha enfrentado e algumas que já haviam passado da hora de enfrentar, mas não era o momento certo – nem o século – para enfrentá-los.
— Hey, tente cuidar do seu próprio nariz. — alfinetei esbanjando um sorriso em seguida e me soltando dele. Luke apenas me olhou surpreso.
— Você me odeia. — agora sua expressão era divertida.
— Ainda bem que sabe. — tentei passar por ele, mas Luke novamente foi mais rápido e segurou meu braço — Me deixa. — quase esbravejei o olhando com fúria. Ele já havia testado minha paciência demais.
— Cadê seu namoradinho. — fez aspas com os dedos.
— Não interessa. — dei de ombros cruzando os braços e me repreendendo por tal ato logo em seguida quando Luke apertou meus braços me olhando com raiva.
— Me solte, você está me machucando. — disse, e realmente ele estava. Aquilo ficaria um bom roxo e cadê Caitlin quando eu mais preciso dela?
— Eu te fiz uma pergunta, pare de me tratar com arrogância e me responda.  — e então eu estava com medo, mais uma vez.
— E-ele está em Atlanta. — engoli em seco. Luke apenas me soltou com tudo praticamente me jogando no chão.
— Nosso primeiro dia juntos não foi um dos melhores mas ainda temos vários para você acertar seus erros de hoje. Estarei de volta amanhã pela manhã, espero te encontrar bem humorada. Se não... — Luke se abaixou, ficando em minha altura e passou sua mão em meu rosto — Você vai se arrepender. — Luke sorriu sarcástico se levantando. Quando eu estava quase me recompondo por saber que ele estava indo embora Luke voltou. — E não conte nada pra Justin. — deu uma piscadela finalmente desaparecendo de minha visão.