I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 22 - Autumn Leaves

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1 SEMANA DEPOIS

Lily POV

O bebê não mexia tanto, ele parecia dormir a maior parte do tempo e isso me incomodava, eu adorava sentir aquela sensação de senti-lo dentro de mim, aquilo era a única coisa que me fazia bem no momento. E mesmo ele não se mexendo tanto eu sinto algumas vibrações leves dele quando passo minha mão pela minha barriga. O médico que foi contratado para não falar nada sobre o esconderijo do tal Jason. Esse canalha filho de uma... enfim, é o mesmo cara que o Justin quase matou no restaurante, meses atrás. No primeiro dia não tinha o reconhecido, mas na terceira vez que ele veio aqui eu o reconheci quando ele disse seu nome. O médico que foi contratado por ele, me recomendou alguns cremes que eu teria que passar em meu corpo para evitar estrias. Achei ele um amor de pessoa, ele sempre me da dicas sobre depois do parto. Só tenho ódio de Jason, ele faz favor de colocar medo no médico que come na mão dele. Mesmo com bastante falta de ar Jason não me tira desse quarto que já não era mais imundo porque se continuasse daquele jeito eu iria morrer só de respirar aquele ar poluído. Não estou comendo tanto, só o necessário por enquanto, café da manhã, almoço, café da tarde e janta, o normal de todas as pessoas. Minhas unhas estavam quebrando demais e nesse tempo eu já sentia falta de uma boa manicure.

3 SEMANAS DEPOIS

Justin POV

– Lily? – ouvi um grito fino fazendo meu coração acelerar.

– JUSTIN! – ouvi o mesmo grito de novo agora me chamando e a essa altura já tinha certeza de quem era.

– Eu vou tirar você daí Lily, só se acalma. – gritei de volta.

– Justin nossa filha vai nascer logo. – encontrei uma luz então continuei andando. Não estava sentindo meus pés, parecia flutuar. Bati em uma parede e percebi que já havia chegado ao fim. Olhei para cima e quase me ceguei, eu estava em baixo da luz que tinha visto. Com um barulho tudo ficou claro. Fechei e abri meus olhos até me acostumar com a luz forte. Olhei para frente e Lily estava em uma cama no começo do corredor, a mesma tinha um olhar de pena sobre mim.

– Sai daqui Justin – ela disse com a voz fraca, mas mesmo longe eu escutava. Parecíamos estar um do lado do outro e ao mesmo tempo parecíamos estar longe.

– Eu não posso Lily – respondi.

– Por quê? – seu grito ecoou.

– Por que... – senti algumas gotas em meu rosto, eu não sabia o que estava acontecendo comigo mesmo.

– Você está chorando? Não chore, eu te amei e amarei até longe daqui.

– Lily... – sussurrei desesperado. Eu queria andar, mas não conseguia, meus pés estavam pesados.

– Me escuta Justin. Saia daqui. Ele quer matar você Justin, é o que ele quer e ele vai fazer se você continuar aqui.

– Não Lily! – precisava tirá-la daquele lugar.

– Justin, me escute. Tem uma saída... – a interrompi.

– EU NÃO VOU SAIR DAQUI SEM VOCÊ LILY! – gritei para ela. Ela só podia estar louca.

– JUSTIN ME ESCUTA, SE VOCÊ ME TIRAR DAQUI ELE VAI MATAR VOCÊ E NOSSA FILHA. DROGA! A BOLSA ESTOROU. MERDA... JUSTIN SAI DAQUI. – seu rosto foi tomado de caretas, ela parecia sofrer. Ela não parecia, ela estava sofrendo.

– A vadia do Justin está parindo Sr. Armstrong. – ouvi a voz de um cara e logo depois Jason apareceu perto de Lily. Deu passos pequenos até chegar à mesma, ele segurava algo na mão esquerda, cuja não consegui ver.

– Está parindo pequena Lily? – sua gargalhada ecoou no corredor.

– Não. Faça. Nada. – Lily disse pausadamente trincando os dentes.

– Hum... é uma pena que não irei mais usar seu corpo. – Jason passou suas mãos pelo rosto molhado de Lily e logo depois em seu pescoço.

– Porque não? Deixa-me ter minha filha Jason. – ela implorava em meio aos soluços.

– Eu não posso. Essa ninfetinha é uma obra do Bieber e obras feitas por Bieber devem ser destruídas.

– ELE NÃO FEZ NADA PRA VOCÊ SEU DELIGUENTE, EU TE ODEIO SEU FILHO DA PUTA. VOCÊ VAI QUEIMAR NO INFERNO POR TER FEITO ISSO COMIGO – Jason mais uma vez gargalhou. Aquilo parecia ser engraçado para ele.

– Pobre Lily, tão inocente... Porque você está me enfrentado? Garota você não vê que não tem mais saída? Lily eu tenho você em minhas mãos e você não pode mais escapar.

– Filho da p...

– Me enfrentar só vai adiantar sua morte – deu de ombros – Ou você acha que Justin ainda procura você? – gargalhou – Ele está se fudendo pra você pequena Lily.

– Eu sei que ele está me procurando – respondeu fraca, Jason balançou a cabeça negativamente.

– Vamos acabar logo com isso. Estou de saco cheio de você e sua ilusão. Bons sonhos pequena Lily. – disse antes de mirar a arma na cabeça de Lily e atirar. Meus gritos ecoaram no corredor chamando a atenção de Jason.

– Gostou Bieber? Eu avisei você. Avisei que iria te derrotar. Agora é sua vez. Boas fodas com o capeta. – gargalhou e mirou em mim atirando logo em seguida. Cai no chão e dei meu último suspiro.
Acordei ofegante. Mais um pesadelo. Meu relógio marcava exatamente 5h32min AM. Arrastei-me até o banheiro tirando minha cueca e entrando no banho com a água fria batendo em minhas costas. Terminei o banho e me sequei na toalha a deixando de lado e indo até meu closet. Escolhi uma calça jeans e uma blusa preta. Calcei meu supra vermelho e arrumei meu topete. Peguei meu iPhone mandando uma mensagem para Christian. Ocupei meu lugar em minha Lamborguini. Meu celular começou a tocar, atendi sem olhar quem era.

– O que quer arrombado? – Chris sussurrou.

– Vamos continuar a busca – respondi como se fosse obvio.

– Ata.

– Avisa os outros moleques.

– Folgado do caralho – resmungou antes de eu finalizar a chamada arrancando o carro da garagem.

Lily POV

Acordei com o barulho alto da porta se abrindo e lá estava um filho da puta.

– Bom dia vadia. Dormiu bem? – revirei os olhos – Não tenho noticias do Bieber em. Acho que ele já desistiu de você.

– Cala a droga da sua boca. O que você quer?

– Seu médico chegou. – assenti e me sentei na pequena cama.

– Bom dia senhorita Lily. Como vai o bebê? – o médico disse ao entrar.

– Soluçando – respondi acariciando minha barriga e ouvindo o médico rir.

– Então ele ou ela, está ótimo. O soluço serve de treino para o aparelho respiratório dele. Anda falando com ele?

– Não muito, estou desanimada demais para isso – cerrei meus olhos olhando para Jason que estava na porta olhando e escutando tudo. Desgraçado.

– Falar com ele fortalece o vínculo materno, sobre seu desanimo, mande ele embora agora! Sua barriga parece pesada, não está tendo problemas para dormir?

– Não muito – sussurrei.

– Bom... Os ossos do bebê estão mais fortinhos então ele já consegue sentar em sua barriga. – sorriu largo. Ele é um bom homem e com certeza ama seu trabalho.

– Meus cabelos estão mais volumosos também...

– Sim, isto é devido aos níveis de estrogênio mais elevados. Está sentindo contrações? – assenti – Ótimo! – sorriu para mim sem mostrar os dentes e logo depois escreveu algo em sua prancheta.

– Toda hora tenho vontade de fazer xixi – reclamei revirando meus olhos, ele riu.

– Isto também é normal senhorita Lily. – riu de novo – Tem mais alguma dúvida? – balancei minha cabeça negativamente – Então vou-me embora, até a próxima consulta. – sorriu mais uma vez para mim. Jason o parou na porta e eles conversaram algo que eu não tinha a mínima vontade de saber o que era. Fechei meus olhos acariciando minha barriga novamente e sentindo ele mexer dentro de mim.

– Parece que esse ser herdou a saúde dos pais – Jason disse antes de fechar a porta e trancá-la logo em seguida. Não que eu sentisse medo dele, mas eu não gostava de ficar sozinha com ele. Uma coisa é estar com ele e meu médico na mesma sala e outra coisa é estar sozinha com ele e com a porta trancada.

– O que você quer? – rolei os olhos. Já estava cansada dele, mas não era pra menos.

– Lily você sabe mesmo quem é Justin? – Jason me olhou diferente.

– Como assim? – arqueei minha sobrancelha.

– Você sabe realmente quem é Justin Bieber? – franzi o cenho não entendendo o porquê dele estar falando aquilo. – Já procurou pelo menos saber o que ele faz? Não acha estranho ele ter tantos inimigos e a casa dele ser uma mansão que tem vários seguranças?

– Se quer me contar algo então fale logo, não fique enrolando – cruzei meus braços.


– Justin é um criminoso Lily, assim como eu e todos seus outros inimigos.

Hot Killers X Evil Eagles - Capítulo 12 - Confused

1

 

Jessie P.O.V

Confesso que me senti muito bem depois de ter enfrentado Johnattan daquela forma. Ele ficou com uma cara de tacho...

Então, quando dei as costas, ele me seguiu e me pegou pelo braço. 

- Me solta! Tá me machucando! - gritei. 

- Você acha que pode falar o que quiser para mim e eu não vou fazer nada? - Johnattan indagou irritado. 

- Eu só estou dizendo a verdade! A casa é minha, você não manda em nada aqui! 

- Eu mando em você. Eu domino você. 

- Seu sadomasoquista de merda! Me domina é o caralho! 

- Além de vadia é mentirosa? Quando te conheci você era bem melhor. Tão frágil e sonhadora...

- Pena que eu cresci e aprendi. - Dei um chute naquele lugar e ele soltou meu braço. Ele se acocou e sentou no sofá. - Aprenda uma coisa, Johnattan: a Jessie que você conheceu anos atrás está morta. A Jessie de hoje em dia não se abaixa para homem nenhum, por mais que ele seja muito charmoso. - Peguei seu queixo e lhe dei um beijo no canto dos lábios. - Eu domino você, Campbell. Se quer viver sob esse teto, tenha consciência disso.

Mellanie P.O.V


O olhar daquele cara era cheio de ódio, percebi que ele iria me matar de qualquer jeito! Depois de várias horas naquele quarto horrível, gelado e com um cheiro que mataria qualquer rato! Pensei em uma forma de sair dessa roubada. Espero que funcione!


Jason P.O.V

Mellanie havia sumido há várias horas, ligava pra ela e sempre dava "Fora de área".  Resolvi pedir ajuda pro Jus, mas o desgraçado não atendia também, ele deve estar comendo alguma vadia.
Só me restava o Erick..
Mandei uma mensagem pra ele perguntando se ela estava em sua casa, já que Mellanie é sócia dele. Recebi um "não" e depois ele perguntou se tinha acontecido algo. Disse que não sabia, e que estava preocupado. 

Kimberly P.O.V


– O que você faz aqui? – perguntei em um sussurro.

– Eu, eu queria te ver. – gaguejou sem jeito olhando para o piso branco.

– Becky vá pro andar de baixo. – pedi para a mesma e logo ouvi seus sapatinhos, que fazem um barulho irritante no chão, se afastarem.

– Você sabe melhor que ninguém que não pode estar aqui. – o alertei e passei por ele indo até a minha cama deixando minha bolsa em cima da mesma.

– Kimberly me escuta. – Jus pediu. Devo dizer que é impossível não escutá-lo.

– O que você quer? – tentei ser a mais seca possível.

– Eu? Quer mesmo saber Kim? – olhei dentro de seus olhos cor de mel que estavam cada vez mais perto.

– Sim... – suspirei. Céus Jus pare de fazer isso comigo, sei que vou me arrepender depois.

– Eu quero você Kimberly Williams, só você. Toda pra mim, só pra mim. – Jus acariciou minhas bochechas e um sorriso diabólico tomou conta de seu rosto. Oh, talvez seja porque ele percebeu que sabe me domar?

– Vai embora daqui Bieber, me esqueci. – me afastei dele bruscamente.

– Kim, por favor. Esqueci cara, eu te... – olhei para o mesmo, ele não conseguia terminar a frase.

– Eu te... eu te... eu te adoro Kim! – sem vergonha, cafajeste, cara de pau.

– Você é ridículo Bieber, sabe porque você se magoa tanto? Porque ninguém te agüenta, por isso você nunca tem alguém que te ame de verdade ao seu lado, por isso é tão mau amado assim. – cuspi as palavras que doeram mais em mim do que nele.

– Você não sabe o que está falando! – esbravejou trincando o maxilar e fechando o pulso. Ok, eu toquei no ponto mais frágil dele.

– Não, na verdade eu tenho certeza de que tudo o que eu disse aqui é verdade. Aceita que dói menos Jus. – pisquei para o mesmo que estava soltando fogo pelo nariz. Em questão de segundos me vi sendo jogada na cama e Jus por cima de mim.

– Sai de cima de mim seu tarado de merda. – bati minhas mãos em seu abdômen fazendo Jus rir. O mesmo puxou meu cabelo me fazendo olhar para seu rosto angelical, sua respiração bateu em meu pescoço e senti o mesmo dar um pequeno beijo ali, me fazendo entrar em uma vibe maravilhosa. Jus você literalmente vicia mais que maconha.

– Larga de ser marrenta e deixa eu te amar. – sorriu de lado para mim.

– Sai de cima de mim porra, eu não te amo. Sai, sai, não vê que eu não quero você? – disse desesperada.

– Cala a boca caralho, só fala merda.

– Então faça você mesmo, me cala Bieber. – disse sem pensar. Jus atacou meus lábios, peguei em sua nuca e o beijei com vontade. Bieber tirou meu cropped e apertou meus seios por cima do sutiã. Quando cai em si já estávamos só de roupas intimas. Porra, que homem rápido.

– Jus para... – disse enquanto o mesmo beijava meu pescoço. Porque ele amava fazer aquilo?

– Você sempre tem que estragar, em Kim. – Jus bufou saindo de cima de mim e vestindo suas roupas.

– Porque diabos você veio aqui? – perguntei chateada, mordi os lábios vendo aqueles braços musculosos e cheios de tatuagens. Ah, se você soubesse como isso te deixa sexy Bieber...

– Porque queria te ver e dar um aviso.

– Ok, e o que tá esperando?

– É bom que você fique longe do Levine. – disse ameaçador.

– Ah é? E se eu não ficar longe do Levine o que você vai fazer? – sorri sarcástica.

– Muitas coisas Kim, só fique longe dele. Ele não presta e irá te machucar. – gargalhei.

– “Só fique longe dele, ele não presta”, olha quem fala. – Jus travou seu maxilar logo mudando sua expressão para sombria. Franzi o cenho, Jus deu passos longos e logo estava em cima de mim novamente.

– Vou ser obrigada a te internar. – bufei.

– Quero te encontrar hoje a noite. – disse frio saindo do quarto. Peguei uma toalha e me cobri o seguindo.

– Como assim? Jus me espera seu filho da puta! – corri e o parei fazendo o mesmo olhar pra mim.

– Porra Kimberly, faz isso não cara. – disse tentando não olhar pra mim.

– É doido? – não estava entendendo. Jus olhou com cara de cachorro sem dono e apontou pra toalha.

– Bieber grande merda né, por favor. Agora me explicar como assim me encontrar com você hoje a noite?

– Isso mesmo que você ouviu, ou será que eu vou ter que desenhar. – revirei os olhos.

– Aonde? – perguntei cruzando os braços na frente dos meus seios.

– Irei te mandar uma mensagem, agora coloca uma roupa. Minha gostosa. – me deu um selinho e desceu as escadas, em seguida ouvi o barulho da porta se fechando.

– Meu Deus não posso trair Adam. – murmurei para mim mesma. Coloquei minhas mãos em meu cabelo o bagunçando.

Voltei ao meu quarto, fui até o banheiro e tomei um banho longo ouvindo Becky me chamar, mas não liguei. Quando terminei arrumei meus cabelos, iria deixar secar sozinho. Coloquei minha toalha e sai do banheiro.

– O que quer Becky? – perguntei com ela me seguindo até o closet.

– Aonde você vai?

– Vou sair, que horas são? – Becky saiu correndo e logo voltou.

– 18 e meia, você não pode me deixar sozinha. – emburrou cruzando os braços.

– Não vou deixar você sozinha florzinha. – respondi sarcástica. Vesti um crop top preto e uma saia, passei uma meia pelas minhas pernas. Calcei meu salto azul, fui até o espelho – do closet mesmo –, passei pó bem fraco, fiz uma sombra preta e meio branca que eu gostei. Passei rímel e lápis de olho preto, peguei meu batom vermelho e passeei em meus lábios. Arrumei meus cabelos que estavam batendo em meu busto. Me olhei no espelho e sorri de lado. Abri o armário que só tinha bolsas procurando a minha preferida.

Saint Laurent.

Um sorriso se formou em meus lábios, peguei a bolsa preta e um roupão de couro preto.

– Aonde vai assim? – Becky perguntou me olhando enquanto estava deitada em minha cama com a televisão ligada. Desliguei a televisão e a chamei pela mão, a mesma me obedeceu. Peguei Becky no colo e descemos as escadas da mansão do Adam quietas.

– Não fale nada sobre isso a Adam. – avisei a colocando em sua cadeirinha, Becky não respondeu apenas me olhou. Bati a porta do seu lado e vesti o roupão.

Dirigi até o galpão do Adam que ficava bem longe de sua mansão. Depois de meia hora chegamos, desci e ajudei Becky. Peguei em sua mão e andamos até a escada, subimos e apertei a campainha. Um guarda me atendeu.

– Kimberly Williams. – disse rude e o mesmo mudou sua expressão de durão olhando para baixo e me dando espaço para entrar.

– Amor. – Adam se levantou do sofá vindo até mim e me dando um abraço. Soltei da mão de Becky e passei meus braços por seu pescoço, Adam me cheirou e franziu o cenho.

– Está cheirosa. – sorriu malicioso.

– Sim, vou sair com algumas amigas. – sorri de lado. Adam assentiu e olhou para Becky finalmente sentindo sua presença ali.

– Oi anjo. – pegou Becky e a girou no ar fazendo a mesma gargalhar. Senti meu iPhone vibrar, fui pro canto da sala no mesmo momento, o pegando. Era uma chamada.

– Alô? – atendi sem olhar o número.

– Estou te esperando. – sua voz rouca soou me fazendo arrepiar.

– Aonde devo ir? – perguntei receosa olhando Adam distraido com Becky.

– Vou te mandar uma mensagem de texto com o nome. – respondeu grosso e desligou. Suspirei e logo voltei a olhar meu celular, conhecia aquele local, era uma de suas boates.

– Vou indo Adam. – voltei para a sala e dei um selinho em Adam.

– Ainda não me disse aonde vai. – cruzou os braços.

– Vou a uma festa na casa da Lindsay. – respondi guardando meu celular na bolsa.

– Ok, boa festa amor. – sorri, ele não tinha estranhado. Isto era bom.

Mellanie P.O.V


Observei o mesmo cara entrando no quarto, aproximando - se e agachando até chegar a mim. E em seguida selando nossos lábios.

- Você é mesmo uma delícinha. O filho da puta tem bom gosto. - Ele disse me olhando de uma forma maliciosa. Depois de uns minutos me fitando ele começou a me tocar.

- Pa...ra -Disse contendo as lágrimas.

- Calma, amor. Por que a pressa? - Ele disse com  o mesmo olhar de anteriormente.  Logo depois começou a me despir. Minhas lágrimas não paravam de descer.
Até que uma mulher entrou no quarto. Uma morena muito linda, ela me lembrava a Kimberly. 

- Que palhaçada é essa? - Ela gritou.

 


Desculpem a demora para postar, nós 3 estamos meio sem tempo. Mas vamos tentar postar o próximo capítulo o mais rápido possível!

Twitter:
 https://twitter.com/Veu08  ( Mellanie e Jason)
https://twitter.com/porramaare ( Kimberly e Jus)
 https://twitter.com/marymargared (Jessie e John)


Hot Killers X Evil Eagles - Capítulo 11 - Everything Has Changed

2


Jessie P.O.V 


(Trilha sonora do P.O.V da Jessie: Salute - Little Mix)

Eu estava me dando muito bem com Chris. Fomos para minha mansão e ficamos assistindo televisão a noite toda. Os programas da grade de canais àquela hora da noite se baseavam em pornôs fúteis e tão ridículos que chegavam a ser engraçados. Pois é, eu e Chris ficamos assistindo filmes pornôs idiotas e rindo como patetas durante umas duas horas. Estávamos nos divertindo muito, quando ele chegou. 

Quando se termina um namoro sofrido, a última coisa que você quer é ver o ex. Mas quando se mora com o ex, a coisa complica. Johnattan estava morando comigo e Kimberly nos últimos tempos. Desde que Mellanie, Jason e Jus fizeram aquela sujeira conosco, ele virou nosso único protetor. Mas agora o Chris estava de volta e eu poderia lhe pedir proteção. O único problema seria conviver com Johnattan, ver seus olhos castanho-escuros, sentir seu perfume espalhado por todo meu quarto e o pior de tudo, sentir sua falta. Vê-lo não significava tê-lo, e mesmo o odiando, eu o amava. Mas sabia que se voltasse atrás em tudo que havia dito, eu seria uma fraca se rendendo ao amor. E eu não cometeria o mesmo erro novamente. 

Ouvi o barulho da porta da garagem se abrindo e pensei que fosse Kimberly chegando, mas quando a porta da mansão se abriu, vi a silhueta alta e forte adentrando a sala-de-estar. Era ele. 

- Johnattan? - disse levantando do sofá. 

- Chris? - respondeu ele, me ignorando. 

- Olá John, como vai? - Chris sorriu sarcástico. 

- Bem, muito bem. Acabei de voltar de uma das minhas boates. Passei umas horas com uma dançarina nova. Ela faz os movimentos certos... - Ele falou com toda a malícia existente e olhou para mim. Queria me machucar. 

- Oh, jura? Deve ter sido bom, não? Eu preferi ficar umas horas aqui com a Jess. Ela é uma ótima amiga, sabe? Uma ótima companhia. - Novamente, sorriu cheio de sarcasmo. 

Johnattan mordeu o lábio inferior neste momento. Eu conhecia aquele gesto como ninguém; estava com raiva. 

- Uau, você é rápida, hein, Jessie? - Disse com a expressão séria. 

- Ah, agora você me notou aqui, não é? 

- Não tenho motivos para falar com você toda vez que te vir. Daqui para frente, somos estranhos. 

- Então por que está falando comigo? Por que está me provocando?

- Te provocando? Você que está saindo com meu inimigo! Mal terminamos e já está com outro!

- O quê? Mas você é um filho da puta, mesmo! Foi você que acabou de anunciar para os quatro cantos da casa que estava com uma prostituta! Não estou saindo com seu inimigo. E pouco me importa se não gosta do Chris, ele é meu amigo.

- Não quero ele aqui. - disse com ódio.

- Você não tem direito de querer alguém ou não aqui. Essa casa é minha! 

- Agora é minha também! Eu moro aqui! 

- Você é visita, queridinho! Então me respeita! A casa é minha, a vida é minha e você não tem o mínimo direito de querer o Chris aqui ou não. Se eu quiser, ele mora aqui. 

- Mas você é uma vadia mesmo, né? Que bom que percebi logo com quem estava me metendo. 

- Eu deveria ter percebido quem você era no momento em que te conheci. Mas eu estava cega. Porém, agora estou de olhos bem abertos. Você não me engana mais, Campbell. 

Ele riu debochadamente. 

- Ah, Jessie, você se acha grande coisa, mas se eu estalar os dedos, você volta como um cachorrinho para mim. 

O que senti quando ele disse aquilo pode ser descrito apenas como um vulcão em erupção. 

- Veja bem como fala comigo, idiota. - Caminhei até ele e o encarei. Era um pouco difícil parecer assustadora perto de um homem 20 e tantos centímetros mais alto que eu, mas mesmo assim, tentei ser o mais aterradora possível. 

- E o que você vai fazer? - Ele chegou mais perto ainda de mim e ficamos corpo a corpo. - Vai me bater? - Sorriu.

- Se você continuar dando uma de machão para cima de mim, eu vou atirar nas suas bolas e não vou te matar depois disso. Então cala essa boca. Eu não sou mais nada sua, você não tem e nunca teve controle sobre quem trago e deixo de trazer aqui. Você pode até morar aqui, mas o nosso namoro ACABOU. Por isso, finja que não existo e eu farei o mesmo. Coma suas vadias, fume seu baseado, beba sua vodka, mas não diga uma palavra mal-intencionada para mim. Se o fizer, vai se arrepender. - O encarei por mais uns segundos e dei as costas. - Daqui para frente, durma no quarto que costumava ser da Mellanie. Não quero vestígios seus no meu quarto. Não quero vestígios seus na minha vida. Nunca mais. 


Mellanie P.O.V

Acordei com uma puta dor de cabeça... Espera! Onde estou?! 
Credo! Aqui é sujo, fede, e uma das minhas mãos está presa à uma algema e a outra parte está numa espécie de ferro grudado na parede. Vi alguém entrando:



- Ai, meu Deus! Onde eu estou?! Me tira daqui! - Falei.

- Calma! Você vai ficar umas semanas aqui até o Jason pagar o que deve. - Ele disse.

- Onde está o Jason?! 

- Ele está bem. Até agora... 

- O que ele deve?

- A vida... Ele matou a minha família! Aquele filho da puta! - Ele gritou, entrei em choque. Não conseguia acreditar naquela merda!

- Meu Deus! Eu não consigo acreditar nesse caralho! 

- Cala a boca, vadia. É bom você ficar quietinha. Senão considere-se morta!

- Como você se chama? 

- Drake. - Ele disse e saiu.


Jason P.O.V

Acordei sem a Mell. Merda! Fiquei ligando para ela várias vezes, e nada!


Jus P.O.V


Eu precisava de Kimberly, ela era a minha droga e eu simplesmente não conseguia viver sem minha droga. Não disse para ninguém mas desde que voltei para Stratford minha vida virou uma merda. Eu não queria pensar nela enquanto fudia vadias. Eu jurei esquece - lá, mas eu simplesmente não consigo. Eu preciso de seu corpo, eu preciso de seus olhos, de sua boca excitante. Eu amo Kimberly, é o pior sentimento que já tive por alguém. Eu sinto necessidade dela. Eu preciso dela para viver.


Levantei-me da cadeira de espera quando a moça anunciou meu voo para Atlanta.

Kimberly P.O.V


– Vamos Kim, por favor! – Becky, a sobrinha de Adam, implorou pela décima vez que levasse ela a uma sorveteria.

– Porra, porque você tem que ser tão chata garota!? – levantei-me irritada da cama colocando meu MacBook – que estava em meu colo –, na cama.

– Calce sua sapatilha, se sua mãe te pegar descalça ela me mata. – avisei. Becky deu um sorriso sapeca e fez o que eu mandei. Entrei no closet e vesti um Cropped T-shirt cinza e uma calça preta, por fim calcei meu salto e peguei minha bolsa preta com dourado da Chanel.

– Nem está tão calor assim para você querer tomar sorvete. – falei pegando meu iPhone e colocando na bolsa.

– Não tá não. – a mesma respondeu irônica.

– Me respeite sua menininha! – disse brava.

– Não sou menininha. – respondeu-me emburrada.

– Vadiazinha menor. – murmurei enquanto caminhava até o banheiro pegando um pente.

– Venha cá. – tentei me aproximar dela para pentear seus fios morenos, mas ela se afastou.

– Pente não, pente não, pente não... – repetia correndo pelo quarto.

– Olha aqui florzinha. – agarrei seu beiço a fazendo olhar para mim.

–Me solta se não vou contar para a minha mamãe e você nunca mais vai ver o tio Adam. – a pirralha até que tinha cérebro.

– Pois pense bem antes de contar qualquer coisa sobre mim a sua mãe, você não tem ideia do que posso fazer.

– Como mamãe disse você não merece meu tio. – aquela garota de pequeno só tinha o tamanho.

– A chega tá. Agora vamos logo, deixa eu arrumar esse cabelo. – a puxei pelo cabelo e a mesma me xingou mas o importante foi que eu arrumei aquela juba.

– Vamos querida. – peguei em sua mãozinha e descemos as escadas. Peguei a chave da minha Lamborghini vermelha. Peguei Becky no colo e fomos até o carro, a coloquei no banco de trás em sua cadeirinha.

Fomos até a sorveteria mais próxima e comprei um sorvete de morango para ela e um Milk Shake de diamante negro para mim. Voltamos ao carro e a arrumei novamente em sua cadeirinha.

– Não vou responder aos meus atos se você sujar o banco desse carro. – disse ocupando o meu lugar no carro e bebericando meu Milk Shake.

– O que você vai fazer? – semicerrou os cílios olhando para mim. Ninguém diria que essa menina tem cinco anos.

– Tá vendo essa arma? – peguei a minha arma preta que estava no banco de passageiro e mostrei para ela que arregalou os olhos. – Então, ela vai parar no meio do seu cu se você sujar essa porra. – disse e voltei a dirigir.

– Você é nervosa. – reclamou.

– É eu sei, sempre falam isso.

[...]

Chegamos à mansão, estacionei minha querida Lamborghini e ajudei Becky descer de sua cadeira.

Becky entrou na mansão correndo as escadas, a segui até o meu quarto. Becky abriu a porta do quarto e parou, franzi o cenho.

– O que houve? – perguntei quando cheguei até ela.

– Sujei meu rosto, limpa tia? – ela pediu manhosa. Suspirei e adentrei ao quarto ficando em sua frente, abaixei em sua altura e limpei o seu rosto que estava sujo de sorvete.

– Kimberly... – ouvi uma voz rouca atrás de mim. Eu conhecia essa voz de longe, até no inferno eu conhecia essa voz. Levantei-me e girei o calcanhar encontrando nada mais nada menos que Bieber em minha frente. Seus olhos castanhos cor de mel estavam quase adentrando em mim, seu topete perfeitamente arrumado, seus braços cobertos por uma jaqueta preta, sua calça caída como sempre, seus supras dourado e preto. Ele estava perfeitamente lindo, como sempre esbojando o melhor sorriso do mundo e talvez os olhos mais tristes.


Look da Kim: www.polyvore.com/kim/set?id=129773432

I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 21 - Truths

2


Não deixe que a sorte se esfarele de sua mão e vire pó.

- Ryan



– Antes de acabar com Justin eu irei acabar com todos os bens preciosos que existe na vida dele. E você é o maior bem do Justin, até porque você está esperando o filho do Bieber. Caralho, imagina a sensação de destruir um monstrinho feito por Justin Bieber. – enquanto ele falava aquelas palavras tão maldosas seus olhos brilhavam. E nesse momento eu tinha plena certeza que eu estava enrascada, eu precisava sair dali. Eu nem ao menos fazia idéia da onde estava. Eu tinha uma criança dentro de mim e deveria estar deitada na cama macia da mansão de Justin e não sentada em um chão frio ouvindo “ameaças” do inimigo de Justin que eu acabara de conhecer.

– Você está enganado... eu... esse filho não é do Justin e eu sou prima dele. – menti. Eu precisava sair dali. Não tinha ficado nem horas e já estava sufocada.

– Você acha que sou idiota? – disse e seguindo ele deu uma gargalhada que fez meus ouvidos doerem. – Cansei de conversar com você vadia. Até em breve. Se estiver viva até lá. – logo ele saiu e meu desespero se iniciou. Precisava achar um jeito de sair dali mas não tinha como. O filho da puta pensou muito bem. Não tinha janelas, tinha apenas uma porta que se eu saísse por ali eles iriam me trazer de volta para cá e talvez fazer até algo comigo.

Meus pensamentos se voltaram a Justin. Aonde ele estava agora? O que ele deve estar fazendo? Será que ele está bem? Será que ele ao menos teve a decência de me procurar? Ou ele fez igual todas as noites anteriores, saiu e agora só voltará pela manhã. Ou já é manhã? Oh céus, eu ao menos sei que horas são, quantas horas tinham se passado desde que eu cheguei a essa merda imunda. Minhas lágrimas já acumuladas se espalharam por minhas bochechas. Engoli minha saliva. Eu estava com sede.

Tentei gritar mas minha voz fraquejou assim como eu.

Justin POV

– PORRA DO CARALHO.

– Calma Justin nós vamos achar ela. Só precisa ter calma.

– Que calma o que Chaz, calma é na puta que pariu. Calma é o caralho.

– Justin, Chaz está certo nós sempre funcionamos bem mas quando temos paciência e trabalhamos duro. – Chris disse.

– Só não mando vocês irem para merda porque são meus brothers e eu realmente preciso de vocês. Mas porra, calma? Minha garota... que dizer, Lily foi seqüestrada e eu ao menos sei quem a seqüestrou. Imagina onde ela deve estar, o que devem estar fazendo com ela? Porra! – levei minhas mãos até meus cabelos os bagunçando. Ryan estava no canto da sala enquanto observava tudo calado. – E você. Não vai falar nada? – cuspi nervoso. Ryan respirou fundo se levantando e vindo até mim.

– Você se importa com ela. – disse apontando o dedo em meu rosto.

– Mas que merda você está falando.

– Justin você escutou o que disse segundos atrás? “Minha garota” – me imitou, revirei os olhos o ignorando. Isso era besteira. – Você vê como está nervoso Justin? Se toca. Você tem sentimentos por Lily. E todos que estão aqui nessa sala sabem que tipo de sentimentos estou falando.

– Ca... – Ryan me interrompeu.

 – Agora eu entendo. Você estava indo para a boate, comendo tantas garotas e se enchendo de bebida porque você gosta dela e você não quer gostar dela. – travei meu maxilar e sem pensar eu dei um soco perto do olho esquerdo de Ryan. Ok, talvez eu tivesse feito merda.

– Justin...

– Não Chaz. Não fala nada, só finge que não viu nada pra depois você não levar um soco na cara como eu acabei de levar. Você sabe que ele é teimoso e não escuta ninguém. Justin só quero que você saiba que eu tentei te ajudar, mas você é ignorante e esse tipo merece se fuder. Mas é ai que eu lembro que você é um irmão pra mim, então eu quero o seu bem. E mesmo sabendo que você não ia me ouvir eu tentei ajudar você. Tenho dó de Lily, ela se meteu com o cara errado e agora está lá sabe se lá aonde, por causa de você. Se alguém a seqüestrou foi por causa de você Justin. Lily é inocente ela não tem nada a ver com isso. E se ela voltar para você depois de tudo você pode ter certeza que ela realmente te ama. Olha só o quanto você a fez sofrer, olha o que você já fez ela passar. – abaixei a cabeça. Ryan estava me dando uma bronca de irmão. E tudo o que ele dizia não se passava de verdades. – Ela te ama cara. E mulher assim é só uma na vida toda. Você tem sorte, Bieber. Só não deixe que a sorte se esfarele de sua mão e vire pó. Boa sorte amigão. Se quiser de ajuda é só me ligar. Preciso tomar um banho e ver se melhoro esse olho. – Ryan disse tocando em meu ombro e logo depois saindo pela porta da sala.

Agora com a cabeça levantada eu olhava para Chaz e Chris os fazendo me olhar também. Eu estava confuso, não sabia o que pensar e muito menos o que fazer. Aposto que o soco que eu dei em Ryan nem se compara com o soco que ele me deu com aquele discurso.

– Já sei. – Chaz quebrou o silêncio me fazendo olhar para ele. – Chris pega seu notebook temos um longo trabalha a frente. – disse e em seguida sorriu para mim. E lá estava meus dois amigos juntos por mim. Só faltava um e a culpa mais uma vez era minha. Talvez se eu não tivesse dado aquele soco nele ele estaria ali, mesmo por tudo, estaria ali me ajudando.

Lily POV

Despertei assustada com o barulho alto da porta se abrindo. Ótimo, era um dos caras que eu acreditava trabalhar para o tal inimigo de Justin.

– O que você está fazendo aqui? Me deixa dormir. – disse seca me virando para o lado e fechando os olhos.

– Temos uma encomenda para a madame. – me respondeu sarcástico. Abri meus olhos e dois caras entravam segurando um colchão.

– E a cama? – perguntei e o cara que antes tinha me respondido com sarcasmo me olhou como se eu não existisse.

– O patrão tá fazendo favor de trazer um colchão para você e você reclamando que não tem cama? Cara, você quer morrer mesmo. Não quero nem imaginar se ele tivesse ouvido isso.

– Uma vez ouvi falar que paredes tem ouvidos. Será que é verdade?


– Não queira descobrir. Não com o patrão.

I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 20 - Invasion

3


No dia em que te conheci
Você me disse que nunca se apaixonaria
Agora que entendo você
Sei que era medo na verdade
Agora estamos aqui, tão próximos
E ainda tão distante, não fui aprovada no teste?
Quando você perceberá
Querido, que eu não sou como o resto?

Não quero partir seu coração
Só quero dar um tempo ao seu coração
Eu sei que você está assustado, é errado
Como se você fosse cometer um erro
Só temos uma vida para viver
E não temos tempo para desperdiçar, para desperdiçar
Então, deixe-me dar um tempo ao seu coração
ao seu coração
Deixe-me dar um tempo ao seu coração, ao seu coração...


Demi Lovato - Give Your Heart A Break


– Não acho que a gente vai dar certo, se for pra você continuar saindo e voltando só pela manhã eu prefiro ter essa criança longe daqui. – terminei de colocar tudo para fora e olhei para Justin. Seu olhar tinha mudado de uma forma que eu já estava com medo só de olhar para ele.

– Retire tudo o que disse e saia daqui antes que o que você estava rezando para não acontecer, aconteça.

– Eu não quero retirar o que eu disse, porque é uma verdade. Eu não quero mais ficar aqui. Desculpa-me. – disse e virei às costas ouvindo um barulho ensurdecedor.

Virei-me rapidamente e em questões de segundos meu corpo amoleceu e eu pensei que iria desmaiar, morrer. Não consegui contar quantos caras entraram por aquela janela, mas foi praticamente um batalhão. Sai de meus pensamentos quando fui puxada por Justin quase arrancando meu braço.

Justin POV

Eu só queria procurar meus seguranças e dar um tiro na cabeça de cada um. Não sabia para onde ir. Corri para o meu quarto no final do corredor e praticamente joguei Lily para dentro do mesmo. Fechei a porta e a janela trancando a mesma em seguida, peguei uma cômoda que não foi tão difícil até porque meu sangue pulsava adrenalina me fazendo realizar meus atos tudo com mais facilidade. Peguei no braço de Lily, agora tomando cuidado e fechei a porta do banheiro nos trancando lá.

Agradeci por estar com meu celular no bolso. Peguei o mesmo e liguei para o primeiro nome que apareceu em minha mente.

– Fala brother. – ele atendeu no segundo toque.

– Ryan, minha mansão foi invadida caralho. – disse rapidamente sem fôlego.

– Invadida? – quase gritou e eu ouvi uns chiados. – Como?

– Eu não sei. Estão todos encapuzados porra eu não consegui ver o rosto de nenhum.

– Onde você está mano?

– No banheiro do meu quarto.

– Porra.

– Ryan, você não pode vir aqui ainda. Liga pro Chris e o Chaz eles saberão o que fazer.

– Ok, e eu?

– Só fica em alerta. Qualquer coisa eu te ligo. – o ouvi bufando antes de finalizar a chamada.

Olhei para Lily que estava em um canto do banheiro pensativa, confusa e assustada. Eu entendia suas reações, até porque ela não sabia de nada. Ela nunca sonhou que eu fosse um gangster ou que eu trabalhasse com esse tipo de coisa.

– O que foi... Isso? – sussurrou finalmente me olhando.

– Lily, preciso tirar você daqui. – olhei em seus olhos.

– Justin, me fala o porquê de sua mansão ter sido invadida agora. – disse pausadamente.

– É... isso será uma conversa longa e muita complicada Lily. E nos não podemos mais ficar aqui, ok? – eu tentava ser o mais calmo possível. – O que importa agora é que minha mansão foi invadida e nós temos que achar um jeito de sair daqui. Vivos. – Lily me olhou assustada.

Meu celular começou a tocar. Atendi sem nem ao menos ver quem era.

Lily POV

Eu procurava algo que fizesse sentindo para a mansão de Justin ser invadida. Nada se encaixava. Eu não fazia idéia do porque isso ter acontecido e isso estava me corroendo porque eu precisava saber. Nós estávamos correndo perigo, era a única certeza que eu tinha nesse momento. Ele estava escondendo algo e eu tinha um preenssentimento horrível.

Seu celular tocou novamente, mas eu não conseguia prestar atenção no que ele falava. Sua expressão não estava nada boa enquanto falava no celular com um alguém que eu não fazia idéia.

– Nós... já podemos sair, parece que só foi um susto. – disse quando finalizou a conversa com a outra pessoa no celular. – E não tem mais ninguém na mansão a não ser nós. – minha respiração se normalizou. Parece que eu tinha morrido e agora tinha ressuscitado. Justin não estava muito diferente de mim. Ele já parecia bem mais tranqüilo.

– Ainda temos que conversar. – chamei sua atenção quando ele pensou em sair do banheiro e logo depois fiquei em sua frente e de costas para a porta.

– Lily... – ele respirou fundo fechando seus olhos.

– Justin... Porque sua mansão foi invadida? Que tipo de pessoa tem uma mansão? Invadida? Quem é você? O que você faz? – o interroguei.

– Ok. Eu vou te contar a verdade.

– Aleluia. – revirei os olhos. Justin respirou novamente e quando sua boca abriu meu corpo foi arremessado ao chão. Foi rápido e eu só senti o baque das minhas costas baterem no chão e logo depois uma fumaça. Quando eu ia me levantar alguém cobriu meu rosto com um saco preto e me pegou no colo. Eu queria me defender, mas eu não sentia minhas pernas e nem meus braços. Eu estava confusa e com medo. Sentaram-me em um lugar que eu não identifiquei até ouvir o barulho do motor e ter certeza que eu estava dentro de um carro provavelmente no porta malas. O que está acontecendo? Senti uma sonolência e lutei muito até me entregar a aquilo e fechar meus olhos dormindo.


Meus olhos pesavam, mas quando percebi que já estava acordada e assim que me lembrei dos fatos anteriores, abri meus olhos rapidamente e ainda estava tudo escuro. Eu conseguia ver apenas uma luz saindo por um quadrado que parecia uma janela minúscula. Depois de alguns minutos a porta abriu e um cara alto e bonito por sinal entrou no pequeno quarto. Ele acendeu a luz do mesmo quase me cegando. Olhei para os meus pulsos depois de ter me recuperado e eles estavam presos com uma cordinha grossa. Aquilo não me cheirava coisa boa.

– Olha o que temos aqui. – o cara disse analisando meus olhares.

– Onde eu estou? – perguntei rapidamente com minha voz fraquejando por alguns segundos.

– Princesa, pode ter certeza que você não irá passar por nada demais se colaborar. – soltou um pequeno sorriso sarcástico.

– Como assim “nada demais”? – perguntei receosa.

– Você não será torturada. – arregalei os olhos o fazendo soltar uma gargalhada.

– I-isso não tem graça. O que eu estou fazendo aqui? Meu santo Deus. – disse desesperada.

– Você é burra ou o que garota? Não gosto nem um pouco de Justin Bieber. – solucei ouvindo tais palavras. Eu não estava entendendo nada. Então que dizer que Justin tem... inimigos?

– Então você é tipo um inimigo dele...? – pensei alto.

– Eu sou inimigo dele. Assim como ele têm vários outros inimigos. – me completou como se fosse obvio.

– Ok, mas eu estou grávida eu não posso ficar aqui. Se você e Justin tem uma treta que se resolva entre vocês dois. Eu não posso entrar no meio de vocês.


– Antes de acabar com Justin eu irei acabar com todos os bens preciosos que existe na vida dele. E você é o maior bem do Justin, até porque você está esperando o filho do Bieber. Caralho, imagina a sensação de destruir um monstrinho feito por Justin Bieber. – enquanto ele falava aquelas palavras tão maldosas seus olhos brilhavam. E nesse momento eu tinha plena certeza que eu estava enrascada, eu precisava sair dali. Eu nem ao menos fazia idéia da onde estava. Eu tinha uma criança dentro de mim e deveria estar deitada na cama macia da mansão de Justin e não sentada em um chão frio ouvindo “ameaças” do inimigo de Justin que eu acabara de conhecer.

Continua...


OEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE 
Final ficou bosta por que eu não sabia mais o que escrever nesse capítulo. Até o próximo :* 
Comentem <3
Também posto essa fanfic no Social, caso vocês queiram ler lá: socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-i-fell-in-love-with-a-criminal-1307174