As Long As You Love Me - Capítulo 8 - Love

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Me atingi como um raio de sol
Queimando pela noite mais escura

Você é o único que eu quero

Acho que estou viciada na sua luz.

– Beyoncé




Acordei e senti Justin com seus braços ao meu redor. Tirei com o maior cuidado para ele não acordar e fui me arrumar.
Tomei banho e fiz minha higiene, sai do banheiro e fui até o closet. Fui até o closet e me arrumei:

Voltei ao meu quarto e Justin ainda dormia, parecia virgem até.

– Justin acorda. – O chacoalhei e nada. – Justin é sério porra acorda. Não tenho paciência pra ser babá de marmanjão igual você. – Podia ver ele rindo. – Vai Justin anda é sério.

– Ok, ok. – Ele disse abrindo os olhos e quando me viu ele sorriu. Sorri de volta meio sem graça e ele me puxou para ele, cai em cima dele e o mesmo me envolveu em um beijo carinhoso.

Eu amava esse jeito dele, eu amava esse jeito que ele tinha de me fazer sentir tão segura, como se tivesse algo para lutar e nunca desistir.

E eu tinha. Ele.

– Porra. Eu te amo. – Ele disse e eu sorri.

– Tem como ser mais romântico? Ah claro que não né. – Ele riu e eu sai de cima dele. Olhei meu celular e já estava atrasada, desculpe me por isso sogra, e o filho da puta do Justin ainda tava todo deitadão lá. – Justin que merda cara, anda logo, vou chegar atrasada.

Justin bufou. – Porque você que tanto ir pra escola. Lá é chato cara. Igual você. – Ele disse já no banheiro.

– Haha, muito engraçado você. Eu também acho a escola chata. Mas eu, bom, eu sou legalzinha até. – Disse pensando um pouco e cheguei a conclusão que não. Fiz uma careta, odiava não ser legal é que não tenho paciência pra nada e Justin ainda não ajuda né. Me estressei poxa. Mas eu sou legal ué. Ah sei lá.

– Então vamos matar aula. – Justin disse beijando meu pescoço.

– Obrigada mais eu não quero perder matéria.

– Aff, ok.

– Vai assim mesmo?

– Não, vou passar em casa rápidão pra trocar de roupa. – Ri do jeito que ele falou e assenti.

[...]

As aulas foram um tédio como sempre, o mais estranho foi quando eu cheguei. Todos os olhares foram para mim e para Justin, era estranho e ainda não estava acostumada.

Lana POV

Hoje vi Justin entrando na escola com aquela novata. As garotas dizem que é (S/N), não queria nem ouvir o nome da vadia, ops, menina. Enfim, aquilo é estranho, aquela menina é estranha, como pode? Ela chega e já sai pegando o melhor, não, não mesmo! Tenho que falar para a minha fiel amiga Barbarah, só que não.

Só que se pensar bem eu não devo falar para Barbarah, ela só me usa, mas eu to com muito ódio, mesmo assim Justin não merece Barbarah na vida dele, então eu não vou falar. Ou vou?

Sai de meus pensamentos quando meu celular tocou.

Barbarah.

– Alô. – Disse e me sentei na cama.

– Oi amiga! – Ela disse e eu revirei os olhos. – Tem novidades?

– Hum... Não...

– Pode ir falando Lana, eu sei que você tem.

– Justin está com uma menina. – Disse depois de respirar fundo. Acabei falando pra ela, to nem ai, Bieber também me usou e também merece isso.

– OQUE? – Ela gritou e eu afastei o celular do ouvido.

– É isso mesmo o que você ouviu, e eu não vou falar de novo.

– Nossa Lana, o que ouve com você amiga?

– To cansada disso Barbarah. Porque você não pode simplesmente esquecê-lo? Vocês já terminaram!

– Ele pode ter terminado comigo mas eu não terminei, então até eu não falar “A gente terminou”, ele vai continuar sendo meu. – Ela disse e eu bufei.

– Que seja, agora que você já me usou pra saber disso, tchau.

– Espera, espera!

– O que foi Barbarah? – Já estava perdendo a paciência.

– Preciso que você descubra onde é que eles sempre se encontram. Te dou dois dias.

– Ok. – Disse e desliguei o celular.

Tem como ser mais vadia? Barbarah não percebi que ele não gosta dela, e ela, bem eu não sei por que ela insiste sabendo que ele nunca mais vai ficar com ela.

Enfim, já perdi a conta de quantos meninos ela roubou de mim, e Justin não foi diferente. Me lembro como se fosse ontem que isso aconteceu. Eu e Justin estávamos ficando e eu estava explodindo de felicidade.

FLASHBACK ON

Era um sábado muito ensolarado e estávamos todos na piscina. Chris, Caitlin, Barbarah Chaz e Justin. Estava me divertindo muito afinal Barbarah estava se dando bem com Justin e os dois sempre se odiaram. Ela achava que ele só me usava, e Justin achava Barbarah falsa.

– Jus pega meu iPhone no meu quarto lá em cima? – Fiz manha pra ele. Justin bufou mais foi.

– Já volto tá amiga. – Barbarah disse e eu assenti sorrindo.

Já se passava meia hora que Justin e Barbarah tinham subido e ainda não voltaram.

Passei pela cozinha e chequei a sala.

Nada.

Subi as escadas e fui até o quarto aonde Chaz ia dormir e também nada. Fui até o quarto aonde os Bleades passariam a noite e nada também. Dei de ombros e fui até o meu quarto. Peguei o meu iPhone em cima da minha cômoda que tinha perto da cama e me virei. Quando cruzei a porta ouvi barulhos estranhos vindo do banheiro. Chegando perto deduzi que eram gemidos. A porta estava entre aberta então olhei e meus olhos marejaram no mesmo instante.

Barbarah estava sentada na pia e Justin a fudendo pela frente. Barbarah estava gemendo que nem uma cadela e Justin a mandando calar a boca. Eu não queria acreditar naquilo, não queria. Ela levantou a cabeça cuja estava na curvatura de seu pescoço e me viu. Eu achava que ela iria se soltar dele e viria me pedir desculpas ou coisa e tal. Mas não ela me olhou com um sorriso cínico e me mandou uma piscada. Me virei e voltei para a piscina, e tudo o que eu queria era esquecer. Não que eu não iria acabar o meu relacionamento com Justin, mesmo que eu gostasse dele verdadeiramente eu nunca iria aceitar uma traição. Mas eu queria esquecer que ele me traiu com a última pessoa que eu duvidaria no mundo.

– Você está bem? – Caitlin perguntou vendo que eu estava em outro mundo. E só aquela pergunta me fez chorar e Caitlin me acolheu em seus braços. Depois conversamos e eu me senti bem melhor.

FLASHBACK OFF



Esse dia foi um dos meus dias horríveis, logo mais tarde falei com Justin e acabamos com tudo. Ele me falou que não queria ter feito aquilo, mas Barbarah o atiçou e ele falou que era o que ela merecia. Depois de um tempo, tipo uma semana depois disso, Barbarah começou a “namorar” Justin, mas ele nunca deu atenção para ela, só quando queria algo. E eu sei que da parte de ambos nunca houve amor. Ambos foi por causa de interesse, Justin por comer Barbarah e ela por status. Como ele é rico, gostoso, famoso com as meninas do colégio, quem não quer né?

As Long As You Love Me - Capítulo 7 - HOT!

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Nunca botei muita fé no amor ou em milagres
Nunca quis pôr meu coração em jogo
Mas nadar em seu mundo é algo espiritual
Eu nasço de novo cada vez que você passa a noite

Porque o seu sexo me leva ao paraíso
Sim, o seu sexo me leva ao paraíso,
E isso transparece, yeah, yeah, yeah
Porque você me faz sentir como
Se eu estivesse impedido de entrar no céu.’’

LEIA O AVISO ANTES.


Por uma fração de segundo fiquei olhando em seus olhos antes de voltar minha atenção para os seus lábios novamente.

(S/N) POV

– Eu não posso deixar você ir... Nunca. – Justin dizia entre o beijo. Tirei sua camisa. – Você é minha. – Justin tirou minha blusa e minha calça. Tirei sua calça. – Só minha.

Fechei os olhos me concentrando em seus toques, sua mão acariciava minha barriga me causando leves arrepios. Justin desceu suas mãos e lá estava ele me masturbando lentamente, e aquilo para mim era uma tortura.

– Justin... Por favor. – Supliquei para que ele parasse com aquela tortura. Ele me ignorou beijando meus lábios e aumentando os movimentos me fazendo arfar.

– Eu te amo. – Justin disse sexy e me beijou me causando um orgasmo.

Justin abriu minhas pernas e seus lábios tocaram minha intimidade. Gemi alto e entrelacei minhas mãos em seus cabelos loiros o trazendo mais perto – se é possível – de minha intimidade. Contorci-me e Justin rapidamente voltou à atenção para meus lábios, nos beijamos selvagemente, giramos e fiquei por cima dele. Suguei seus lábios finalizando o beijo e depois voltei minha atenção para seu pescoço, dei várias chupadas e sem duvidas iria ficar marcadas. Deslizei meu indicador pelo seu abdômen chegando até a barra de sua Box, puxei-a lentamente revelando seu membro totalmente duro. 

Arregalei meus olhos um pouco assustada e Justin riu pelo nariz. Umedeci meus lábios e um pouco receosa, pois nunca tinha feito isso, enfiei metade na minha boca, pois era muito grande, e o que não cabia eu masturbava. Chupava e masturbava e Justin tentava controlar seus gemidos.

Justin me fez parar e voltou para cima de mim iniciando um beijo calmo enquanto passava minha mão direita pelos seus músculos. Giramos mais uma vez pelo gramado e fiquei por cima dele sentindo sua ereção encostar em minha intimidade e ambos gemer.

Necessitava dele dentro de mim.

Deslizei meus dedos em seu abdômen parando no paraíso. Masturbei mais um pouco ele e Justin me interrompeu pela segunda vez em só uma transa.
– Chega disso. – O mesmo disse e voltou para cima de mim.

Ouvi um estalo e depois vi meu querido sutiã ser jogado por um canto qualquer. Amaldiçoei-me por ter colocado meu sutiã preferido.

– Justin! – O repreendi e ele deu de ombros.

– Posso comprar milhões desses pra você.

Justin apertou meus seios e logo depois atacou o direito me fazendo arfar. Terminando de chupar o mesmo ele foi ao meu esquerdo, passei minhas mãos em seus fios loiros e me contorci. Justin já estava a mais de dez minutos chupando meus seios e eles já estavam sensíveis. Senti minhas pernas serem abertas brutalmente e logo depois uma dor terrível passou por todo o meu corpo. Entrelacei minhas pernas em volta de sua cintura o ajudando a prenetar com mais facilidade, nossas intimidades se encostavam violentamente aumentando nossos gemidos roucos. Nossas respirações estavam ofegantes e o cabelo de Justin já estava totalmente encharcado pelo suor. Depois de atingirmos nossos orgasmos Justin pegou um edredom branco e nos cobriu.
Tínhamos acabado de transar no gramado, e agora encontrávamos dormindo de conchinha.

[...]

Abri meus olhos me acostumando com a claridade. Espreguicei-me e olhei ao redor vendo que tínhamos dormido no gramado, parei minha atenção ao Deus grego do meu lado. Justin era um anjo dormindo, mas acordado era um aliado da besta.

Encostei meus lábios nos seus e Justin sorriu me puxando rapidamente para cima de si. Iniciamos um beijo calmo, com sua mão direita ele acariciava a minha nuca e com a esquerda minha cintura, enquanto minhas mãos acariciavam seus músculos.

– Vamos embora. – Justin disse e eu assenti. Levantei-me e fiz uma careta por causa da dor, Justin riu pelo nariz e começou a pegar suas roupas e as minhas depois me dando as mesmas. Me vesti e voltamos para casa.

[...]

Dia seguinte...



Esse capítulo foi só um hot de (S/N) e Justin então quem não gosta é só pular.
Comentem para eu postar o próximo capítulo que já está pronto. Beijinhos.

Love Bandit - Capítulo 19 - Goodbye Canadá.

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Vamos fazer de conta que o carinha é Justin.

Isso não é um adeus, e sim um até logo.



– Justin...

– Não, eu não quero ouvir mais nada. Não vou ser corno.

– EU NÃO TRAI VOCÊ!

– Por que você não confessa logo Kathryne? Porque faz isso comigo? – Justin disse com a voz falha.

– Justin isso foi armado. Eu não fiz isso, não fiz. – Sentei com a cabeça em minhas mãos. Eu não estava acreditando nisso, eu não trai Justin. Não fui pra cama com Ian, eu estava dormindo. Sem duvidas Ian armou. Mas porque Ian armou? Ele é meu amigo, amigos não acabam com o seu relacionamento, não é?

– Por favor, Kathryne me poupe de suas cenas e faça-me favor de sair daqui.

– Não Justin. Não vou sair daqui, e sabe por quê? Porque te amo, te amo verdadeiramente como nunca amei alguém na minha vida. Você não vê que isso é armação, nunca que eu iria ir para cama com Ian se tenho você, por favor, né Justin. – Fui em direção a ele. – Sabe por que nunca vou ir pra cama com Ian? Porque você é o único, você é o único que eu quero tomar conta dos lábios, que quero contemplar as estrelas, que quero dormir de conchinha depois de uma noite de amor, que quero beijar vendo o pôr do sol, porque fica mais lindo contigo, que quero transar até perder o sentido, que quero amar até depois que o sol nascer, que quero casar, ter filhos, netos, e depois velhinhos caminharmos de mão dadas na praia e olhando o céu relembrar do passado e rir, chorar, abraçar, amar. É você Justin, o único que eu amo de verdade. 

– Eu não acredito em nenhuma palavra que você disse. – Justin disse com cara de desgosto.

– Duvide de tudo Justin. Tudo! Menos do meu amor por você.

– Nada do que você dizer vai mudar o que você fez comigo. Vai ser difícil, não vai ser só para você, mas para mim também. Mas eu não posso continuar com isso. Não posso Kath. – Assenti dando as costas para o mesmo e percebi que era ali que tudo tinha acabado. Era aquela hora que eu devia sair por aquela porta e não voltar mais.

E chorando desesperada querendo correr para seus braços e não solta-los nunca. Abri a porta e a última frase que eu consegui dizer foi: ''Eu te amo''.

Estava andando apresada pelo corredor e a cada passo, mais meu coração se despedaçava. Encontrei Pattie quando terminei de descer a escada e seu olhar denunciava o estado que eu deveria estar. Pattie parou na minha frente e me abraçou. Ela sabia que nada que ela dissesse iria mudar. Talvez um abraço confortasse. Mesmo querendo que ele acabasse com toda a dor que eu sentia. Mais Pattie me abraçou de um jeito tão carinhoso, sabe, daquele jeito que só ela sabe fazer. Parecia que ela realmente queria acabar com minha dor e enterrar tudo de ruim que eu sentia.

– Não chore, não chore. – Pattie disse vendo meu desespero e secando algumas lágrimas que caiam em disparada pela minha bochecha. – Justin só esta chateado. Vai ficar tudo bem.

– Pattie, acabou. Acabou para sempre. – Disse e sai dali batendo a porta com certa força.

Andei até a minha casa. Quando cheguei subi a escada correndo e fui direto para meu quarto trancando a porta e pulando para a minha cama, deixando todos as minhas lágrimas caírem à vontade.

[...]

Terminei de por minhas malas no bagageiro do meu Hyundai Elantra cinza. Virei-me suspirando e vendo minha família, era tão triste ter que deixá-los. Mas não é mais uma escolha, eu preciso fazer isso principalmente para o meu bem. Já estávamos em Janeiro de um novo ano e eu não conseguia esquecer-me dele. Toda noite era a mesma coisa, deitava na minha cama e faltava me desmanchar de tanto chorar. Eu nunca vou conseguir viver minha vida se não esquecer dele. E viver aqui, só vai me dar mais lembranças dele.
Corri para abraçar meu pai. Meu guerreiro, meu batalhador, meu herói, minha vida, meu tudo. Nunca vou esquecer-me do que ele fez para mim, para nós.

– Pai, eu prometo que vou voltar. Prometo.

– Tudo bem, eu sei que vai ser melhor para você querida. E prometo que vou aprender a usar o celular e assim podemos estar sempre juntos, mesmo estando longe. – Billy disse. Ri e olhei para minha irmã. Mell, mesmo pequena eu sabia que ela já sentia uma tristeza em seu pequeno peito. Digo isso, pois sempre fomos muito juntas, eu sempre fui a sua única amiga. Mellanie tem um problema muito grande para conversar com pessoas estranhas, os seus únicos amigos de verdade são os familiares que estiveram com ela desde nascer.

– Porque Kath? – Mell disse com sua voizinha e eu já estava quase a desabar só com uma pergunta dessa, pois é, eu me apeguei muito com essa coisinha, muito mesmo.

– Minha pequena, não importa o que eu vou ter que fazer, o que importa é que vou esquecê-lo. – Disse depois de ter me abaixado na altura dela.

– E num tem oto jeito? – Vi seus olhinhos ficarem esperançosos e ri pelo nariz do jeito que ela tinha embaralhado as palavras. 

Neguei com a cabeça e a abracei quase esmagando seus ossinhos. Depois de quebrar o abraço quase infinito nosso, levantei e olhei a única mulher da minha vida. A minha amiga fiel, a minha companheira, a minha guerreira, a minha mulher super maravilha, a minha escritora maravilhosa. A minha mãe.

Depois de um longo suspiro ela falou. – Você ainda nem entrou naquele carro e eu já estou com saudades. – Ri e dei um sorriso sem mostrar os dentes. Ela abriu os braços manhosa me chamando para ela e eu a abracei. Como se fosse o último, mesmo sabendo que não seria.

Me soltei dela e olhei para Amanda que estava de braços cruzados. Olhei para seus olhos azuis, e sim, ela estava chorando. Ri e ela percebeu e teve uma tentativa falha de esconder com sua franja. 

– Awn Mandy. – A abracei. Amanda era a que mais me entendia. Mesmo louca às vezes.

– Sua vaca, vai me ligar todo dia né? Não pensa que só porque vai pra Atlanta vai esquecer das amiga não hein. – Ri. Eu iria sentir falta dela, sem duvidas.

Me virei e era a hora de ir. Deixei algumas lágrimas escaparem vendo a minha vida toda ali, em só um lugar.

– Eu amo muito vocês. – Corri para eles e nos abraçamos todos juntos.

[...]

Depois que terminamos de nos despedir, eu liguei o carro e fui dirigindo. Mas antes de sair de Stratford, eu precisava fazer uma última coisa. Passei pelo seu bairro. Na frente da sua casa e juro ter visto Justin na janela do seu quarto. Mesmo sabendo que eu poderia muito bem estar errada, pois eu realmente queria vê-lo. E minha mente podia ter fantasiado.

Ah Justin, se você soubesse o tamanho da vontade que eu tenho de te beijar até o mundo acabar. E ter você me abraçando sabendo que não vou te perder. Não é por falta de coragem que eu não vou até a casa de Justin e falo tudo isso, muito menos por orgulho. Mais porque eu sei que ele vai me rejeitar. E isso só fará eu ficar pior ainda.

PVO Justin

– Justin, querido. Você precisa sair desse quarto. – Minha mãe disse batendo na porta. Já estava cansado de cinco em cincos minutos ela vir até aqui e fazer tudo, ela já sabe que eu não vou sair da minha cama porque ainda fica fazendo isso, achando que eu vou aceitar sair dessa cama pra enfrentar uma porra de uma merda de vida.

– Eu não vou sair. – Ouvi seu suspiro e depois o seu salto batendo contra o chão.Ótimo até que fim percebeu que eu não vou sair daqui.

Já sei o que vocês devem estar imaginando, que eu sou um perdedor e ainda por cima gay por estar assim por causa de uma garota. Que na verdade não é uma garota qualquer. Kath é uma garota perfeita, e por mesmo que eu não queira, eu a amo. E é horrível saber que você não pode satisfazer a pessoa que ama e ela corre para uma pessoa que dizia ser seu amigo.
Eu nunca conseguiria perdoar Kath por o que ela fez, mesmo sabendo que no fundo a amo tanto que nada irá fazer o meu amor por ela desaparecer.

Sai de meus pensamentos quando ouvi a porta sendo destrancada, me levantei apressadamente.
Por ali a figura de minha mãe apareceu, ela parecia chateada e objetiva ao mesmo tempo.

– Oque você tá fazendo? – Disse abismado pelo seu ato de entrar no meu quarto e já ir abrindo as cortinas e querendo mandar.

– Cansei de ver você nesse quarto. Justin chega, já faz mais de três semanas que você está assim. – Pattie colocou as mãos na cintura. – Você pensa que fazendo isso o seu relacionamento com ela vai se ajustar? Porque se você pensar assim vai morrer ai e você vai continuar a odiando por uma coisa que ela não fez.

Bufei, Pattie insistia que Kathryne não me atraiu e que foi Ian que armou tudo isso.

– Não acredito nela. – Disse voltando para a minha querida cama.

– COMO HOMENS SÃO BURROS! – Me assustei com a gritaria de Pattie. –  JUSTIN, EU NÃO ACREDITO QUE KATH TENHA MENTIDO PARA VOCÊ, QUE ELA TENHA TRAÍDO VOCÊ. EU VI EM SEUS OLHOS QUE ELA NÃO ESTAVA MENTINDO! ESTAVA ESCRITO EM SUA TESTA E VOCÊ NÃO QUIS ACREDITAR NELA, QUIS ACREDITAR NUMA MERDA QUE IAN TINHA DITO. – Ela bufou nervosa e saiu batendo a porta.

Suspirei e fui até o banheiro, me amaldiçoei por ter a idéia de ter ido até o banheiro e olhado no espelho. Eu estava pálido e, horrível em todos os sentidos.

Voltei para meu quarto e abri a janela. Olhei para a rua e no mesmo momento vi Kath passando dirigindo um carro. Um nó se formou em minha garganta, ela estava linda. Já sabia o que fazer, voltei para o banheiro e tomei um banho rápido. Logo já estava pronto.


Desci e peguei as chaves do meu carro.


E é isso :)

Desculpe pelos erros.
Comentem.
Beijos.