I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 14 - If you don't love me. Pretend!

"Por um lado eu te amo tanto, que chega a doer. Já por outro, te odeio a ponto de me sufocar. E dos dois lados, você me mata aos poucos."

— A Culpa É Mesmo das Estrelas?

Lily POV

Estava com a cabeça encostada no vidro enquanto Justin dirigia. Afastei um pouco para ver a paisagem, porém a única coisa que eu consegui ver foi borrões o que me fez meu estomago embrulhar.

– Justin para o carro. – pedi. Já podia sentir aquele gosto nojento em minha garganta.

– Por quê? – Justin desviou seu olhar do caminho olhando para mim. – Lily você está bem? – perguntou.

– Só para o carro, por favor.

Fui sentindo o carro parar aos poucos. Desci do mesmo e joguei tudo para fora.

Ouvi a porta do carro sendo fechada e logo senti as mãos de Justin em minhas costas. Assim que voltei a minha posição normal o olhar de Justin se encontrou com o meu. Eu estava tão acostumada com o Justin frio que não ligava para nada, que quando ele ficava preocupado eu achava estranho.

Fiz uma careta e o mesmo me envolveu em um abraço, que logo retribui.

Adentramos ao carro e Justin voltou a dirigir. Justin parou o carro na frente Starbucks. Ele só pode estar de brincadeira.

– Eu já estou atrasada Justin. – reclamei olhando a hora em meu iPhone.

– Vai ser rápido. Fica ai. – suspirei e cruzei os braços. Logo Justin voltou com dois Milk Shakes em uma mão e uma sacola na outra. Justin entregou o Milk Shake de morango pra mim e eu o olhei sem entender.

– Toma. – deu de ombros.

– Morango me da enjôo Justin. – fiz manha e o mesmo deu o seu de creme para mim.

– Agora vamos. – Justin voltou e dirigir. Chegamos ao shopping, quando eu tinha acabado de descer Justin me chamou.

– Te busco que horas?

– Hum, – parei um momento pensando. – seis horas, ok? – perguntei e Justin assentiu. Virei-me e fui em direção a porta de entrada, Justin saiu pouco antes de eu entrar no shopping.

Justin POV

Segui para o caminho reto onde tinha uma mata fechada. Eu e os garotos decidimos montar um galpão enorme ali no meio daquela floresta para ter mais segurança e para que ninguém achasse nosso esconderijo, é claro. Parei meu carro a poucos metros de distancia do galpão. Chaz, Ryan e Chris já haviam chegado. Desviei de algumas folhas da arvores e dei passos largos. Logo chegando no galpão. Chris estava mexendo em um dos computadores enquanto Ryan conversava com alguém no telefone, e nem sinal de Chaz.

– Quero conversar com vocês. – disse. Ryan veio até mim e Chris tirou o seu Headphone se virando para me olhar.

– Cadê Chaz? – perguntei soltando o ar.

– Estou aqui Bieber. – Chaz chegou à sala.

– Certo. Iremos fazer um roubo.

– Que tipo de roubo? Armas? Drogas? – Ryan perguntou.

– Terminei de falar? – semicerrei os olhos e voltei à postura normal. – Quero algo grande e muito bem armado. Porém o tempo é muito pouco para ficar de brincadeiras então começaremos hoje mesmo a trabalhar nisso. E diferente dos que vocês estão acostumados, esse será no banco central... Temos apenas três preciosas semanas.

– Impossível. – Chaz disse.

– Você está brincando né Justin? – Ryan perguntou. Fiz sinal de negação com a cabeça. – Cara, como vamos em três semanas armar um roubo seguro no banco central? Isto é quase impossível. Mesmo que somos experientes vai ser muito difícil isso sair 100% seguro.

– O que você diz Chris? – perguntei, ele estava muito pensativo. Provavelmente já calculando sobre o roubo, Chris nunca teve receio algum dos roubos que nos armávamos. Era sempre ele que salvava tudo quando o restante não tinha esperanças.

– Justin, mano... Eu não faço idéia do que fazer. Desta vez você pegou de jeito. Pode até ser que consigamos armar isto em três semanas, porém, não garanto nada que seja seguro, igual Ryan disse.

– Qual é garotos. Vocês vão me deixar nessa sozinho?

– Espera, como assim? Você já está nessa por acaso? – Ry perguntou confuso.

– Sim, na verdade não. Não, eu estou sim. Consegui fechar com uma gangue forte que vai nos ajudar. Por isso vamos conseguir em três semanas. – dei de ombros. – É claro eles não são melhores e mais experientes que nós mas podem ajudar.

– Pensei que ninguém sabia sobre nós.

– Mas ninguém sabe mesmo, ele é um amigo antigo meu. Tenho total confiança nele.

Lily POV

– E como está você e Bieber? – Lola me perguntou. Estávamos sentadas na praça de alimentação do shopping. Já tínhamos comprado varias roupas, sapatos, etc.

– Bem... Ele só está estranho, sai e não fala para onde vai. – suspirei.

– Amiga... Você acha que ele pode estar... – Lola disse com receio.

– O que? Não Lola, acho que não. Porque Justin iria fazer isto?

– Ele é um homem Lily, bem, só não quero que ele te traia. Ai já é de mais.

– Impossível, ele mesmo disse hoje que eu era a mulher dele. E outra, eu vou ter um filho dele.

– Olha Lily o pouco que eu conheço ele já vi que é um completo cafajeste. Se eu fosse você não ficaria dando mole.

– Tudo bem. E o que você quer que eu faça? – suspirei. Até Lola sabia que Justin é difícil.

– Confronte-o. – deu de ombros.

– Você diz como se fosse fácil. – soltei uma risada pelo nariz.

– Lily vocês são um casal. Cara, para de ser boba.

Lola tinha razão, eu deveria parar de ser besta e começar a encarar os fatos. Eu vou ter um filho de Justin e assim como eu devo lhe respeitar ele deve respeitar a mim também. Levantei-me da cadeira decidida. Hoje eu acabo com essa historia...

POV Justin

Estacionei a minha Bugatti Veyron preta e desci da mesma logo entrando na mansão. Agora eu só queria tomar um banho e cair na cama. Hoje o dia foi longo. Primeiro eu expliquei como seria o roubo aos meninos, depois nos discutimos e fizéramos algumas mudanças. Refizemos o plano novamente porque estava tudo – ou quase tudo –, bagunçado. Depois fui ver umas cargas do cara tinha feito um ótimo negocio comigo. E eu estava morto de cansaço depois deste longo dia.

Subi para o meu quarto igual um zumbi, fui até o banheiro me despindo. Liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre meus músculos os deixando leves, tomei o meu banho. Depois de tal ato pus minha toalha e fui em direção ao meu closet. Vesti uma bermuda.

Desci as escadas e fui até a cozinha, abri a geladeira e peguei uma garrafa de água. Bebi quase tudo em só um gole. Subi as escadas e ia em direção ao quarto de Savana quando passei pelo quarto da... Merda a Lily!

Lily POV

– Ele atendeu? – desliguei meu celular. Tinha ligado mais de 20 vezes para Justin e só caia na caixa postal.

– Lola pode ir. Eu fico esperando ele aqui. – disse para Lola.

– Eu não vou deixar uma grávida gostosa que nem você aqui sozinha. – gargalhei.

– Vai Lola. Pode ir. – passei a mão pela minha testa.

– Você está louca Lily. Não vou e pronto. – bufei.

Digitei o mesmo número e nada de Justin atender. Já estava ficando irritada.

– Lola será que você...

– Olha lá ele. – Lola me interrompeu. Olhei para a mesma direção que Lola e vi a Ferrari do Justin.

– Vem. – disse para Lola e fui pisando fundo até onde Justin estava me esperando. Quando cheguei lá ele já estava fora do carro encostado naquela merda.

– Fala Lola. – Justin disse e cumprimento Lola com um aceno de cabeça.

– Vamos? – que cara de pau. Ele parecia estar de muito bom humor, mas ia acabar esse bom humor rapidinho.

– Eu estou aqui. – disse.

– Não tem nem como não perceber. – Justin respondeu com um sorriso sarcástico.

– Filho da puta... – sussurrei. – Estou tentando dizer que é para você conversar comigo. Porque demorou? Eu liguei mais de 20 vezes.

– 22. Tinha coisa melhor para fazer. – olhei para Lola e a mesma baixou o olhar. Então era mesmo verdade o que ela tinha dito.

– Canalha! – gritei e fui para cima dele. A cada tapa que eu dava a minha mão ardia mais. Justin nem reagia.

– CHEGA LILY! O QUE VOCÊ QUE? EM? QUE EU DEIXEI DE VIVER A MINHA VIDA POR CAUSA DE UM FILHO? Se for isso que você que eu só te aviso uma coisa. Eu nunca, nunca, vou fazer isso. – ele disse olhando fundo nos meus olhos.

E mais uma vez eu sentia que ele não se importava comigo. Essa criança não mudaria nada, ele iria continuar sendo um canalha, cafajeste que só importa com ele mesmo. Eu o amo tanto que chega a doer.

Não disse mais nenhuma palavra, apenas dei um tchau para Lola e entrei no carro. Ela queria que eu fosse dormir na casa dela, mas eu ignorei, apenas queria chegar em casa e dormir para sempre.