I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 23 - For Me Not Over

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Lily POV

Arregalei meus olhos depois de ouvir o que Jason tinha dito. Criminoso? Pra mim aquilo só existia em filmes e nunca passou das telas. Ai lembrei-me do dia que Justin me “salvou” do tiroteio na balada.

FLASHBACK ON

- Hey! Me solta, seu idiota.

- Eu to te salvando, sua tosca. Por acaso não sabe quem eu sou? – ele perguntou.

- Ah... Vamos ver... Se eu encontrasse um delinqüente, eu teria me lembrado né? – disse como se fosse óbvia.

- Eu sou o maior criminoso dos Estados Unidos. Agora entra no carro, vadia!

- Não! – respondi e ele me pegou e colocou no carro.

FLASHBACK OF

Caralho, como sou burra. Estava tão nervosa naquele dia que nem dei ouvidos a ele.

– Ta bom, e você fumou o que Jason? – gargalhei ainda querendo não acreditar.

– É sério – disse irritado.

– Criminoso? Tipo um... gângster?

– É bom saber que você não é tão burra assim Lily – revirou os olhos.

– Por isso ele não queria me falar... Eu só posso estar delirando aliás, por que devo acreditar em você mesmo?

– Porque eu não falo mentiras, até posso falar, mas essa não foi uma mentira. Porque diabos eu iria inventar que Justin é um gângster Lily? – arqueei minhas sobrancelhas, ele devia estar falando a verdade mesmo – Ou você acha que todo gângster é velho? Isto era no passado, os gângsters de hoje são aqueles que você vê e o último pensamento é que ele se envolve com essas coisas. A conversa está muito boa... Mas eu tenho que trabalhar – suspirou – E tomar um remédio pra essa dor de cabeça.

– Você também é gângster então? – perguntei.

– Claro, se sou inimigo do Justin.

– Certo... Continuo não entendendo. Justin tem vários inimigos, como você disse minutos atrás, então porque até hoje você foi o único que eu conheci? Não era pra todos estarem querendo matá-lo igual você?

– Porque eu e Justin estamos empatados e ele tem umas dívidas pra pagar também... – disse pensativo.

– Que tipo de dívida? – perguntei.

– Você não acha que quer saber demais não? – ele voltou ao seu tom grosseiro.

– Só do necessário – dei de ombros.

– Isto não vem ao caso, adeus. – disse e saiu do quarto antes que eu falasse algo.

Aquilo ficou na minha cabeça. Que tipo de dividas são essas que o Jason está falando? Argh Lily você é muito curiosa. Derrepente me lembrei de Lola, sorri, que saudades daquela louca. Saudades das festas, saudades até da escola. Parece que era ontem que eu estava acordando em um dia normal para ir à escola, saindo rápido de casa antes que Adam me agarrasse. Chegando à escola eu me encontrava com Lola e íamos juntas para a classe sorrindo a toa. Depois da aula íamos ao trabalho da minha tia almoçar e depois ao shopping assistir filme ou fazer compras, passávamos a semana inteira assim. Nas sextas nós íamos a alguma balada e sábado também. Mas domingo tinha aquele almoço chato de família que eu era obrigada a participar. Aquilo era uma tortura, mas era bem melhor do estar aqui. Adam me secando o almoço inteiro, Charlotte se gabando por ser modelo e mamãe o almoço inteiro falando como amava sua querida filha modelo e o quanto ela servia para aquilo. Minha tia apenas sorria e assentia e depois que minha irmã e minha mãe iam embora ela ia ao meu quarto dizer o quanto sou linda e não mereço a mãe que tenho e muito menos a irmã víbora. Sempre me dei muito bem com minha única tia, por isso fui morar com ela. E derrepente minha vida virou do vinho pra água. Pensei estar no céu junto com Justin, mas a verdade é que estava mais no inferno do que no céu. Como estar no céu junto com o capeta Lily? Só a personalidade de Justin que parecia com o próprio capeta, mas se for olhar só seu corpo, ele estará mais pra um Deus grego. Só descobrir que estava grávida já foi um susto enorme para mim, eu só tenho 18 anos, era para eu estar no meu último ano da escola e depois começando minha faculdade. E depois de tanto cair mais um baque, esse maldito inimigo do Justin aparece e me seqüestra. As vezes eu me pergunto... Será que elas ao menos sentiram minha falta? Santo Deus aonde me meti?

Justin POV

– Temos que achá-la logo porra! – disse colocando minhas mãos em meus cabelos e bagunçando meu topete.

– Estamos tentando Justin... Acontece que Jason é muito esperto – Chaz disse – Ainda me pergunto como ele conseguiu invadir sua mansão com tantos seguranças. –  virou sua cadeira olhando para mim – Caralho... 

– Jason é um filho da puta – disse furioso – Merece morrer queimado no inferno só por mexer com a mulher do meu filho.

– Está apaixonadinho mesmo – Christian me zombou.

– Não é hora para brincadeiras Christian – Ryan entrou na sala andando até mim com um sorriso confortante – Toma – me entregou um saco que continha meu café da manhã e depois entregou para Chaz e Chris. Ryan voltou a me ajudar, ele sem dúvidas é meu irmão de alma. Assim como Christian e Chaz.

– Vindo para cá tive uma idéia excelente que sem mim era bem capaz de ter passado sem vocês perceberem. – disse sentando ao meu lado no sofá.

– Então fala caralho.

– Vocês estão monitorando tudo, certo? Colocaram seus seguranças – apontou para mim – Para ficar de olho na cidade inteira e até fora da cidade. Até nos shoppings – rolou os olhos – parques, etc...

– Dessa parte eu sei Ryan, fala logo qual foi a idéia que você teve. – molhei meus lábios dando mais uma mordida em minha panqueca.

– Vocês esqueceram-se do lugar que mais devia ser monitorado.

– Ainda tem outro lugar? – Chaz perguntou arqueando a sobrancelha.

– Obvio – rolou os olhos – Pela primeira vez fomos burros Justin. Nós esquecemos da droga do hospital.

Ryan tinha razão, o hospital, claro! Lily vai precisar ir até lá uma hora ou outra.

– Porra Ryan, verdade bro. Chris quero ver todas as câmeras de todos os hospitais de Atlanta nessas telas e quero também que entre no computador dos mesmos e procure por alguma paciente chamada Lily Hudson Lawrence, talvez ela já até passou por um deles. – disse e meu celular começou a tocar.

– Alô? – era um número desconhecido.

– Filho? – sua voz fina soou atrás da linha.

– Pattie? – respondi me virando e olhando os meninos que me olharam de volta preocupados.

– Justin... – suspirou – Jaxon vai passar um tempo em sua casa, tudo bem pra você?

– O QUÊ? – gritei, mas logo abaixei meu tom – Por quê?

– Seu pai piorou e está violento. – suspirei, Jeremy e as drogas.

– Jeremy o machucou? – perguntei vendo os meninos se aliviarem um pouco e voltarem ao seu trabalho.

– Ainda não. Justin meu filho não sei mais o que fazer com ele. – desabafou – Ele precisa se tratar, mas ele não quer e eu não posso obrigá-lo.

– E a Jazmyn? – perguntei grosso.

– Ela está protegida com sua mãe. Mesmo chorando sempre por querer vir aqui, ela não pode ver seu pai desse jeito.

– Eu sei. Jeremy é um imprestável, nem se controlar sabe. – cuspi.

– Não fale assim do seu pai Justin. – Pattie me repreendeu.

– Que seja. Quando o Jaxon vai vir pra Atlanta?

– Esse fim de semana mesmo. Nunca mais me ligou, está tudo bem? – perguntou preocupada.

– Sim Patricia, está tudo bem. Quando não estiver ocupado eu ligo pra você.

– Ok. Tchau filho, se cuida.

– Tchau – disse antes de finalizar a chamada e jogar meu celular no sofá.

– Só o que me faltava – disse segurando meu cabelo com força.

– O que a Pattie queria? – Ryan perguntou.

– Jeremy piorou e Jaxon vai vir morar comigo.

– Quando? – foi a vez de Chaz perguntar.

– Nesse fim de semana.

– Só por que queria fuder umas putinhas – Christian resmungou.

– Que porra de fuder Christian. Nós temos que focar na procura da Lily, álias já conseguiram algo? – me levantei olhando nas telas em cima de seus computadores.

– Ainda não bro. – revirei os olhos voltando ao sofá e terminando de tomar meu café da manhã.

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