I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 24 - Like the ocean thats running dry

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Justin POV
– Cadê o Justin?
– Vou chamá-lo Sr. Jaxon. – terminei de descer as escadas os encontrando na sala.
– Não precisa Shayna, já estou aqui. – disse andando até meu irmão – Estranho dizer isto, mas senti saudades. – Jaxon apenas sorriu me abraçando.
– Não perdeu a mania. – riu balançando a cabeça, ele falava da minha mania de andar sem camisa.
– Como vão as coisas? – perguntou enquanto eu o ajudava a pegar todas suas malas.
– Bem. – não iria falar sobre Lily, não agora.
Lily POV
Deitei minha cabeça na parede enquanto Jason saia do quarto.
Depois de semanas minha pior fase estava começando. Aquela que eu me lembrava de Justin e nossos momentos "juntos". Porque basicamente até quando não estávamos juntos nós estávamos juntos. De algum modo sempre estivemos.
Lembrei de nossa primeira "conversa"...
"— Eu não tenho medo de você — respondi me arrependendo em segundos com seu olhar mortal sobre mim.
— Tem sorte de ser gostosa! — levantei uma sobrancelha e revirei os olhos."
"— Mas que diabos... JUSTIN!
— Acorda já esta na hora do almoço.
— Mais o que? Parabéns, perdi minha aula por sua causa! — dei de ombros — Que roupa é essa?
— Isso é swag. Mereço por ter sido cavalheiro com uma menina que se comportou super mal, não é mesmo?
— Ah nossa, tão cavalheiro que me deixou dormindo no chão. — ironizei.
— Quem disse que você dormiu no chão? — Ela olhou confusa pra mim e depois pra minha cama.
— Ah. — cocei a nuca dando um risinho."
"— Justin, entenda uma coisa! Eu vou ficar mais gorda do que já estou. — disse um pouco irritada.
— Você não está gorda, Lily. — respondeu. Revirei os olhos.
— Não acredito em você! — disse virando o rosto para não encara-lo. Justin bufou.
— Chaz, Ryan e Chris. — Justin gritou me dando um pequeno susto.
— O que foi? — Os meninos gritaram de volta.
— Venham aqui! — gritou de novo e em segundos os meninos apareceram na porta — Olhem para ela — Justin apontou para mim. — Acham ela gorda?
— Você não é gorda, você está no ponto certo. — Chris disse.
— Quero que minha namorada seja assim — Chaz olhou-me malicioso.
— Você não é gorda, Lily. — Ryan revirou os olhos."
"— Você pode ser uma pessoa não vingativa e certa NESSE PONTO, você sabe que não é totalmente certo, todos nós sabemos por que nos não somos. Mas eu não sou como você. Antes que você fale qualquer coisa, eu não escolhi por essa vida, eu não tive escolhas. — Justin disse e saiu.
— Me desculpa, Justin sofreu muito e é muito cabeça dura. — Chaz suspirou.
— Eu queria pode saber o que ele passou. — disse sincera. — Ele parece ser tão magoado.
— A história é tão longa, tem muitos segredos. Mesmo eu me considerando um irmão pra ele, ele ainda me esconde varias coisas.
— Porque ele é tão frio?
— Quando Justin resolveu ser o que ele é, ele sofreu muito, tipo todo mundo virou a cara pra ele, principalmente a família dele... Só restou nos perto dele. Um tempo depois ele se apaixonou mas... digamos que não deu certo.
— O que ela fez?
— Não posso te contar isso, só o Justin.
Suspirei e fui até a porta dos fundos, Chaz me seguiu e quando eu fui abrir a porta ele me impediu.
— Se eu fosse você não faria isso. — olhou-me nos olhos. Olhei para sua mão, suspirei e olhei timidamente para meus pés.
— Eu preciso fazer isso...
— Por quê?
— Eu não sei... eu não sei dizer — Sussurrei. — Talvez seja pena.
Ele não teve reação nenhuma apenas virou-se e saiu.
Abri a porta, e percebi que estava tremendo. Comecei a andar pelo gramado iluminado pelas luzes. Senti o cheiro de cigarro então parei um pouco longe dele.
Uma parte estava com medo dele. Mas outro dizia: vai, se joga de cabeça nisso e seja feliz.
— Me deixe sozinho. — Ele não se virou.
— Por quê? — permiti-me perguntar.
— Por que eu mandei você me deixar sozinho.
— Eu quero conversar...
— Mas eu não quero, pode me dar licença?
— Não!
Dessa vez ele se virou, veio até mim, seus passos eram rápidos e eu não conseguia sair da onde eu estava. Era como se algo me prendesse ao chão. Ele me empurrou até uma parede e me pressionou com o seu corpo.

Abaixou a cabeça e depois deu um soco na parede que passou raspando na minha bochecha.
Justin levantou a cabeça e encarou meus olhos. Tudo o que eu, mas queria era saber o que estava se passando pela mesma agora.
— Caralho. — Ele murmurou.
— Justin... eu sei que você esta chateado mas... — e então Justin me interrompeu com um beijo.
Seu hálito de menta misturado com o gosto de cigarro... isso o deixava provocante, desejante e... selvagem.
Era como se não houvesse mais nada e ninguém, apenas aquilo, aquele beijo.

Paramos o beijo pelo mesmo motivo... o fôlego. Na verdade a falta do fôlego. Mas ainda sim por causa dele.
Eu não sabia o que ele pensava quando olhava para os meus olhos.

Eu não sabia se ele queria me matar, ou se... estava me desejando.
Ele é misterioso e isso por um lado me fazia sentir-me mal; por outro me fazia querer mais e mais."
"Estava perdida em meus pensamentos. Justin batendo naquele cara... Ele parecia um monstro. Seus olhos vermelhos cheios de ódio, sua expressão que me dava medo. Não sabia o que aquele cara queria comigo, mas Justin não deveria ter feito aquilo, ele ao menos me machucou. Sim, eu chorei mais foi porque eu estava assustada afinal quem não ficaria? Só que ele ameaçou o cara de morte, isso foi desnecessário.
O silêncio no carro estava me torturando. Senti Justin me olhando e abaixei a cabeça. Eu ainda estava com muito medo dele.
– Lily... – Ele estava tentando se explicar, mas nada que ele dissesse agora iria mudar o que ele fez. – Já esta tudo bem.
– Não precisava ter dito e feito aquilo. – respondi me abraçando. Estava muito frio.
– Ele poderia ter te matado Lily!
– Mas não me matou. – cruzei meus braços agora olhando para ele.
– Exatamente! Porque eu cheguei lá mas e se eu não chegasse, e se ele quiser te pegar outra vez e eu não tiver com você?
– Pare de disser ''e se'', pare de achar que ele vai me machucar outra vez. Eu sei me cuidar sozinha e ele não vai me achar outra vez.
– Podre Lily. Como pode ser tão inocente?"
"Ouvi um barulho da porta abrindo e dei um pulo com o susto. Virei-me e vi Justin me olhando, não dava para ver muito bem ele pois estava tudo escuro.
– Justin? – Tomei coragem indo até perto dele. Não obtive resposta. – Justin? Por favor, me responde, você esta bem? – Perguntei preocupada.
– Não é da sua conta. – Sua voz estava falha e rouca.
– Justin por favor. Não quero brigar, você esta assim só por causa do que eu falei à tarde sério isso?
– Você nunca vai entender.
– Então, por favor faça-me entender.
– Eu não consigo.
– Você nunca tentou como sabe que não vai conseguir?
– Lily... – Ele chegou mais perto de mim e pude ver seus olhos mais vermelhos que sangue. Justin beijou meu pescoço e eu estremeci com o ato. Ele não podia fazer aquilo comigo naquele estado.
– Justin, por favor, não faça isso. – Dei um leve empurrão nele e ele rosnou ainda chupando meu pescoço.
Eu não tinha muitas opções, ou eu corria, ou ele iria me estuprar ali. Tomei forças e empurrei-o, corri para as escadas e subi o mais rápido possível. Cheguei em seu quarto e tentei fechar a porta, mas foi tarde demais. Justin segurou em meus pulsos e me empurrou em sua cama. Minhas costas doeram com tal ato. Justin rapidamente subiu em cima de mim, ele estava louco. Tentei sair de baixo dele mais foi em vão, Justin era muito pesado. Debati-me de baixo dele e ele rasgou o meu cropedd top. Meus seios ficaram a mostra, pois eu não estava usando sutiã. Eu não queria fazer aquilo, mesmo que Justin fosse um Deus grego eu não conseguiria transar com ele desse jeito. Senti lágrimas caminharem pela minha bochecha. Ele abocanhou meu seio direito enquanto o esquerdo ele acariciava com a mão. Aquilo não estava sendo nada prazeroso. Justin levantou seu rosto olhando em minha boca, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa minha mão foi de encontro com seu rosto. Ele virou o mesmo por conta do tapa, nem eu estava acreditando no que tinha feito, mais poxa ele esta querendo me estuprar.
Justin me olhou com ódio, em frações de segundos eu me encontrava caída, gemendo de dor, no chão de seu quarto gelado. Só percebi que ele estava perto de mim quando sua mão puxou meu cabelo com tamanha força. Cerrei meus dentes tentando lutar com a vontade de gritar.
– EU TE ODEIO JUSTIN! – Forcei minha voz pois ela estava querendo ficar fraca.
– O que você disse vadia?
Não o respondi, não porque eu não queria e sim porque eu não conseguia falar mais nada.
Justin me levantou e me pressionou contra a parede. Deu-me dois socos no estômago e tapas na minha cara, até eu não agüentar mais e cair novamente no chão. Justin chutou o meu estômago e eu cuspi sangue, nessa hora eu já lutava contra minha fraqueza, contra a morte, não conseguia mais ficar com os olhos abertos. A última coisa que lembro foi de seu rosto fervendo em chamas e então apaguei."
"Dei de ombros e caminhei até a piscina, dei um último olhar para Justin que me olhava com raiva, deixei meus chinelos na beira da piscina e entrei na mesma. Fiquei pouco tempo ali. Tinha tantas vadias naquela piscina que parecia estar imunda. Achei estranho Justin não ter vindo reclamar. Calcei meus chinelos e fui até os meninos, às pessoas já estavam entretidas então não repararam de novo em mim. Justin me olhou sarcástico, ele tinha uma morena, bonita até, grudada em seu pescoço. Eu não senti raiva, e sim pena.
Parei na mesma hora que vi Ryan cabisbaixo, ele está chorando ou é impressão minha? Andei até ele com passos lentos e quando ele sentiu a minha presença levantou a cabeça e me olhou no fundo dos meus olhos, seu rosto ficou a poucos centímetros do meu e eu já sabia o que iria acontecer. Ele iria me beijar, mas lutando contra sua vontade o mesmo apenas me envolveu em um abraço, o que arrancou algumas lágrimas de mim.
– Posso conversar com você? – sussurrei perto de seu ouvido.
– Não estraga isso Lily. – franzi o cenho. – A tempos eu queria um abraço assim seu por que... Eu te amo. Tenho inveja do Justin por ter você, mas ele é como um irmão para mim, e eu não posso fazer isto. Porque mesmo cabeça dura ele no fundo gosta de você e você o ama.
– Eu também te amo Ryan, nada e ninguém irá estragar a nossa amizade. Esqueça Bieber por um momento, por favor, ele é um imbecil e eu quero ser feliz por pelo menos um segundo. – afastei meu rosto de seu ombro e encarei seus olhos.
– Então... Faça-me feliz. – disse e senti seus lábios se chocarem nos meus, pediu passagem com a língua, cedi sem pensar. Seu beijo era tão bom e carinhoso. Pela primeira vez na vida eu senti como é o beijo de um sentimento profundo e verdadeiro. Nossos lábios se movimentavam sem pressa, na verdade eu queria parar o tempo e não precisar acabar aquele beijo nunca. Esse não era um beijo frio e seco como o de Justin. E é uma hipocrisia da minha parte, pois foi por esse seu beijo "frio" e "seco" que eu acabei me apaixonando. Tentei imaginar como seria o beijo amoroso de Justin e eu não conseguia mais continuar a beijar Ryan. Afastei-me do mesmo e ele me olhou tímido.
– Eu não farei mais isto, eu pensei que você queria...
– Calma Ryan, seu bobo. – ri e bati em seu ombro. – Eu queria sim... Não me arrependo por isto. – seus olhos se encheram de brilho e eu sentia sua felicidade.
Era tão bom ficar com Ryan. Desde que eu cheguei nesta casa a única coisa boa foi esta criança que eu vou ter e Ryan.
Acho que me apaixonei pelo cara errado."
"Fui até a pista e o DJ colocou Drinking From The Bottle para tocar. Fiz movimentos remexendo o quadril e indo até o chão, senti um homem chegar por trás e dançar no mesmo ritmo que eu. Ouvi um tiro e seu corpo ficou pesado atrás de mim. Virei-me e Justin me olhava malicioso, olhei para o chão, a cabeça do cara estava sangrando. Pus a mão em minha boca vendo tudo aquilo, eu nunca vi Justin matar alguém antes. E o pior de tudo era que ele agia como se nada tivesse acontecido. Justin andou em passos lentos até mim, logo senti seu hálito quente com gosto de vodka em minha boca.
Aquele momento seria perfeito se Justin não estivesse acabado de matar um homem."
"– Bonito esse vestido. – Justin quebrou o silêncio.
– Ah, agora você tem boca? – respondi irônica ao seu "elogio" vendo o mesmo revirar os olhos.
– Lily... Sério, não me faça perder a paciência.
– Acho que quem deveria estar irritada aqui sou eu. Justin por acaso você acha que eu sou algum tipo de animal que precisa ficar presa? – cruzei meus braços.
– Está não é a minha intenção... – ele estava evitando olhar para mim.
– Você não pode ficar andando por ai com essa barriga enorme. Mas se é isso que está te incomodando então saia. – disse rude e saiu da cozinha. Soltei o ar e deixei o copo em cima da mesa indo atrás dele que estava deitado em seu quarto. Saudades de dormir com ele.
– Fala. – me olhou rapidamente e voltou sua atenção pra TV.
– Justin... – disse manhosa.
– Fala Lily.
– Sai comigo hoje? – Justin desviou sua atenção da TV me olhando com a testa franzida.
– Porque eu sair com você?
– Porque você é o pai do meu filho! – choraminguei chateada. Justin não saia mais comigo.
– Sai com sua amiga. – deu de ombros me ignorando.
– Por favor, Justin. Eu estou pedindo para você sair comigo não minha amiga...
– Eu to cansado Lily.
– Com o que você trabalha? – perguntei curiosa. Ele tinha uma mansão, carros luxuosos e caríssimos e eu não sabia aonde ele arranjava todo esse dinheiro.
– Eu... Não te interessa. – respondeu estúpido."
" – Nós precisamos ter uma conversa. – esperei ele dizer algo, mas ele continuou me olhando calado fumando – Justin.
– Que se foda. Que se foda essa conversa. Que se foda você. – suspirei. Ele estava drogado, e não sei se isso daria certo. Mas já passou da hora de termos essa conversa e isso estava me tirando do sério.
– Não acho que a gente vai dar certo, se for pra você continuar saindo e voltando só pela manhã eu prefiro ter essa criança longe daqui. – terminei de colocar tudo o que eu tinha para falar pra fora e olhei para Justin. Seu olhar tinha mudado de uma forma que eu já estava com medo só de olhar para ele.
– Retire tudo o que disse e saia daqui antes que o que você estava rezando para não acontecer, aconteça. – voltou a fumar seu cigarro.
– Eu não quero retirar o que eu disse, porque é a única verdade. Eu não quero mais ficar aqui. Desculpe-me. – disse e virei às costas ouvindo um barulho ensurdecedor."
E depois disso fui seqüestrada e jogada neste quarto que estou até agora e não faço a mínima idéia de quando irei sair. Nessas horas não estou preocupada sobre quando vou sair daqui e sim, se vou sair viva.

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