Hot Killers X Evil Eagles - Capítulo 11 - Everything Has Changed

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Jessie P.O.V 


(Trilha sonora do P.O.V da Jessie: Salute - Little Mix)

Eu estava me dando muito bem com Chris. Fomos para minha mansão e ficamos assistindo televisão a noite toda. Os programas da grade de canais àquela hora da noite se baseavam em pornôs fúteis e tão ridículos que chegavam a ser engraçados. Pois é, eu e Chris ficamos assistindo filmes pornôs idiotas e rindo como patetas durante umas duas horas. Estávamos nos divertindo muito, quando ele chegou. 

Quando se termina um namoro sofrido, a última coisa que você quer é ver o ex. Mas quando se mora com o ex, a coisa complica. Johnattan estava morando comigo e Kimberly nos últimos tempos. Desde que Mellanie, Jason e Jus fizeram aquela sujeira conosco, ele virou nosso único protetor. Mas agora o Chris estava de volta e eu poderia lhe pedir proteção. O único problema seria conviver com Johnattan, ver seus olhos castanho-escuros, sentir seu perfume espalhado por todo meu quarto e o pior de tudo, sentir sua falta. Vê-lo não significava tê-lo, e mesmo o odiando, eu o amava. Mas sabia que se voltasse atrás em tudo que havia dito, eu seria uma fraca se rendendo ao amor. E eu não cometeria o mesmo erro novamente. 

Ouvi o barulho da porta da garagem se abrindo e pensei que fosse Kimberly chegando, mas quando a porta da mansão se abriu, vi a silhueta alta e forte adentrando a sala-de-estar. Era ele. 

- Johnattan? - disse levantando do sofá. 

- Chris? - respondeu ele, me ignorando. 

- Olá John, como vai? - Chris sorriu sarcástico. 

- Bem, muito bem. Acabei de voltar de uma das minhas boates. Passei umas horas com uma dançarina nova. Ela faz os movimentos certos... - Ele falou com toda a malícia existente e olhou para mim. Queria me machucar. 

- Oh, jura? Deve ter sido bom, não? Eu preferi ficar umas horas aqui com a Jess. Ela é uma ótima amiga, sabe? Uma ótima companhia. - Novamente, sorriu cheio de sarcasmo. 

Johnattan mordeu o lábio inferior neste momento. Eu conhecia aquele gesto como ninguém; estava com raiva. 

- Uau, você é rápida, hein, Jessie? - Disse com a expressão séria. 

- Ah, agora você me notou aqui, não é? 

- Não tenho motivos para falar com você toda vez que te vir. Daqui para frente, somos estranhos. 

- Então por que está falando comigo? Por que está me provocando?

- Te provocando? Você que está saindo com meu inimigo! Mal terminamos e já está com outro!

- O quê? Mas você é um filho da puta, mesmo! Foi você que acabou de anunciar para os quatro cantos da casa que estava com uma prostituta! Não estou saindo com seu inimigo. E pouco me importa se não gosta do Chris, ele é meu amigo.

- Não quero ele aqui. - disse com ódio.

- Você não tem direito de querer alguém ou não aqui. Essa casa é minha! 

- Agora é minha também! Eu moro aqui! 

- Você é visita, queridinho! Então me respeita! A casa é minha, a vida é minha e você não tem o mínimo direito de querer o Chris aqui ou não. Se eu quiser, ele mora aqui. 

- Mas você é uma vadia mesmo, né? Que bom que percebi logo com quem estava me metendo. 

- Eu deveria ter percebido quem você era no momento em que te conheci. Mas eu estava cega. Porém, agora estou de olhos bem abertos. Você não me engana mais, Campbell. 

Ele riu debochadamente. 

- Ah, Jessie, você se acha grande coisa, mas se eu estalar os dedos, você volta como um cachorrinho para mim. 

O que senti quando ele disse aquilo pode ser descrito apenas como um vulcão em erupção. 

- Veja bem como fala comigo, idiota. - Caminhei até ele e o encarei. Era um pouco difícil parecer assustadora perto de um homem 20 e tantos centímetros mais alto que eu, mas mesmo assim, tentei ser o mais aterradora possível. 

- E o que você vai fazer? - Ele chegou mais perto ainda de mim e ficamos corpo a corpo. - Vai me bater? - Sorriu.

- Se você continuar dando uma de machão para cima de mim, eu vou atirar nas suas bolas e não vou te matar depois disso. Então cala essa boca. Eu não sou mais nada sua, você não tem e nunca teve controle sobre quem trago e deixo de trazer aqui. Você pode até morar aqui, mas o nosso namoro ACABOU. Por isso, finja que não existo e eu farei o mesmo. Coma suas vadias, fume seu baseado, beba sua vodka, mas não diga uma palavra mal-intencionada para mim. Se o fizer, vai se arrepender. - O encarei por mais uns segundos e dei as costas. - Daqui para frente, durma no quarto que costumava ser da Mellanie. Não quero vestígios seus no meu quarto. Não quero vestígios seus na minha vida. Nunca mais. 


Mellanie P.O.V

Acordei com uma puta dor de cabeça... Espera! Onde estou?! 
Credo! Aqui é sujo, fede, e uma das minhas mãos está presa à uma algema e a outra parte está numa espécie de ferro grudado na parede. Vi alguém entrando:



- Ai, meu Deus! Onde eu estou?! Me tira daqui! - Falei.

- Calma! Você vai ficar umas semanas aqui até o Jason pagar o que deve. - Ele disse.

- Onde está o Jason?! 

- Ele está bem. Até agora... 

- O que ele deve?

- A vida... Ele matou a minha família! Aquele filho da puta! - Ele gritou, entrei em choque. Não conseguia acreditar naquela merda!

- Meu Deus! Eu não consigo acreditar nesse caralho! 

- Cala a boca, vadia. É bom você ficar quietinha. Senão considere-se morta!

- Como você se chama? 

- Drake. - Ele disse e saiu.


Jason P.O.V

Acordei sem a Mell. Merda! Fiquei ligando para ela várias vezes, e nada!


Jus P.O.V


Eu precisava de Kimberly, ela era a minha droga e eu simplesmente não conseguia viver sem minha droga. Não disse para ninguém mas desde que voltei para Stratford minha vida virou uma merda. Eu não queria pensar nela enquanto fudia vadias. Eu jurei esquece - lá, mas eu simplesmente não consigo. Eu preciso de seu corpo, eu preciso de seus olhos, de sua boca excitante. Eu amo Kimberly, é o pior sentimento que já tive por alguém. Eu sinto necessidade dela. Eu preciso dela para viver.


Levantei-me da cadeira de espera quando a moça anunciou meu voo para Atlanta.

Kimberly P.O.V


– Vamos Kim, por favor! – Becky, a sobrinha de Adam, implorou pela décima vez que levasse ela a uma sorveteria.

– Porra, porque você tem que ser tão chata garota!? – levantei-me irritada da cama colocando meu MacBook – que estava em meu colo –, na cama.

– Calce sua sapatilha, se sua mãe te pegar descalça ela me mata. – avisei. Becky deu um sorriso sapeca e fez o que eu mandei. Entrei no closet e vesti um Cropped T-shirt cinza e uma calça preta, por fim calcei meu salto e peguei minha bolsa preta com dourado da Chanel.

– Nem está tão calor assim para você querer tomar sorvete. – falei pegando meu iPhone e colocando na bolsa.

– Não tá não. – a mesma respondeu irônica.

– Me respeite sua menininha! – disse brava.

– Não sou menininha. – respondeu-me emburrada.

– Vadiazinha menor. – murmurei enquanto caminhava até o banheiro pegando um pente.

– Venha cá. – tentei me aproximar dela para pentear seus fios morenos, mas ela se afastou.

– Pente não, pente não, pente não... – repetia correndo pelo quarto.

– Olha aqui florzinha. – agarrei seu beiço a fazendo olhar para mim.

–Me solta se não vou contar para a minha mamãe e você nunca mais vai ver o tio Adam. – a pirralha até que tinha cérebro.

– Pois pense bem antes de contar qualquer coisa sobre mim a sua mãe, você não tem ideia do que posso fazer.

– Como mamãe disse você não merece meu tio. – aquela garota de pequeno só tinha o tamanho.

– A chega tá. Agora vamos logo, deixa eu arrumar esse cabelo. – a puxei pelo cabelo e a mesma me xingou mas o importante foi que eu arrumei aquela juba.

– Vamos querida. – peguei em sua mãozinha e descemos as escadas. Peguei a chave da minha Lamborghini vermelha. Peguei Becky no colo e fomos até o carro, a coloquei no banco de trás em sua cadeirinha.

Fomos até a sorveteria mais próxima e comprei um sorvete de morango para ela e um Milk Shake de diamante negro para mim. Voltamos ao carro e a arrumei novamente em sua cadeirinha.

– Não vou responder aos meus atos se você sujar o banco desse carro. – disse ocupando o meu lugar no carro e bebericando meu Milk Shake.

– O que você vai fazer? – semicerrou os cílios olhando para mim. Ninguém diria que essa menina tem cinco anos.

– Tá vendo essa arma? – peguei a minha arma preta que estava no banco de passageiro e mostrei para ela que arregalou os olhos. – Então, ela vai parar no meio do seu cu se você sujar essa porra. – disse e voltei a dirigir.

– Você é nervosa. – reclamou.

– É eu sei, sempre falam isso.

[...]

Chegamos à mansão, estacionei minha querida Lamborghini e ajudei Becky descer de sua cadeira.

Becky entrou na mansão correndo as escadas, a segui até o meu quarto. Becky abriu a porta do quarto e parou, franzi o cenho.

– O que houve? – perguntei quando cheguei até ela.

– Sujei meu rosto, limpa tia? – ela pediu manhosa. Suspirei e adentrei ao quarto ficando em sua frente, abaixei em sua altura e limpei o seu rosto que estava sujo de sorvete.

– Kimberly... – ouvi uma voz rouca atrás de mim. Eu conhecia essa voz de longe, até no inferno eu conhecia essa voz. Levantei-me e girei o calcanhar encontrando nada mais nada menos que Bieber em minha frente. Seus olhos castanhos cor de mel estavam quase adentrando em mim, seu topete perfeitamente arrumado, seus braços cobertos por uma jaqueta preta, sua calça caída como sempre, seus supras dourado e preto. Ele estava perfeitamente lindo, como sempre esbojando o melhor sorriso do mundo e talvez os olhos mais tristes.


Look da Kim: www.polyvore.com/kim/set?id=129773432

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