I Fell In Love With A Criminal - Cap. 6 - O beijo

0


''Deixe chover, deixe jorrar
Vale à pena lutar pelo que nós temos
Você sabe que eu acredito
Que fomos feitos um para o outro.''
Lily POV
— Não. A questão é se eles fizeram mal a ela, Lily esta certa em se vingar. — Justin disse.
— Justin... — Chaz disse.
— Cala a boca Chaz! — Justin esbravejou.
— NÃO! Eu não vou calar a boca porque eu já estou cansado de sempre ser o idiota, de escutar e não pode falar. Escuta Justin eu sei que você sofreu pra caralho, mas não é por isso que você deve falar assim, fazer assim. — Chaz disse no mesmo tom que Justin.
— Você pode ser uma pessoa não vingativa e certa NESSE PONTO, você sabe que não é totalmente certo, todos nós sabemos por que nos não somos. Mas eu não sou como você. Antes que você fale qualquer coisa, eu não escolhi por essa vida, eu não tive escolhas. — Justin disse e saiu.
— Me desculpa, Justin sofreu muito e é muito cabeça dura. — Chaz suspirou.
— Eu queria pode saber o que ele passou. — disse sincera. — Ele parece ser tão magoado.
— A história é tão longa, tem muitos segredos. Mesmo eu me considerando um irmão pra ele, ele ainda me esconde varias coisas.
— Porque ele é tão frio?
— Quando Justin resolveu ser o que ele é, ele sofreu muito, tipo todo mundo virou a cara pra ele, principalmente a família dele... Só restou nos perto dele. Um tempo depois ele se apaixonou mas... digamos que não deu certo.
— O que ela fez?
— Não posso te contar isso, só o Justin.
Suspirei e fui até a porta dos fundos, Chaz me seguiu e quando eu fui abrir a porta ele me impediu.
— Se eu fosse você não faria isso. — olhou-me nos olhos. Olhei para sua mão, suspirei e olhei timidamente para meus pés.
— Eu preciso fazer isso...
— Por quê?
— Eu não sei... eu não sei dizer — Sussurrei. — Talvez seja pena.
Ele não teve reação nenhuma apenas virou-se e saiu.
Abri a porta, e percebi que estava tremendo. Comecei a andar pelo gramado iluminado pelas luzes. Senti o cheiro de cigarro então parei um pouco longe dele.
Uma parte estava com medo dele. Mas outro dizia: vai, se joga de cabeça nisso e seja feliz.
— Me deixe sozinho. — Ele não se virou.
— Por quê? — permiti-me perguntar.
— Por que eu mandei você me deixar sozinho.
— Eu quero conversar...
— Mas eu não quero, pode me dar licença?
— Não!
Dessa vez ele se virou, veio até mim, seus passos eram rápidos e eu não conseguia sair da onde eu estava. Era como se algo me prendesse ao chão. Ele me empurrou até uma parede e me pressionou com o seu corpo.

Abaixou a cabeça e depois deu um soco na parede que passou raspando na minha bochecha.
Justin levantou a cabeça e encarou meus olhos. Tudo o que eu, mas queria era saber o que estava se passando pela mesma agora.
— Caralho. — Ele murmurou.
— Justin... eu sei que você esta chateado mas... — e então Justin me interrompeu com um beijo.
Seu hálito de menta misturado com o gosto de cigarro... isso o deixava provocante, desejante e... selvagem.
Era como se não houvesse mais nada e ninguém, apenas aquilo, aquele beijo.

Paramos o beijo pelo mesmo motivo... o fôlego. Na verdade a falta do fôlego. Mas ainda sim por causa dele.
Eu não sabia o que ele pensava quando olhava para os meus olhos.

Eu não sabia se ele queria me matar, ou se... estava me desejando.
Ele é misterioso e isso por um lado me fazia sentir-me mal; por outro me fazia querer mais e mais.
— Você tá com fome? — Justin perguntou-me afastando-se. Olhou para seu relógio de pulso. — Já são sete horas. Vou te levar para comer. — avisou antes de sair.
Depois de alguns minutos ali parada decidi entrar, já estava ficando frio, e a roupa que eu estava bem... era bem curta né. Encontrei Chaz todo esparramado no sofá.
Na hora eu ri. Estava subindo a escada quando ele me chamou.
— Ei! — levantou-se em um pulo do sofá.
— Sim? — respondi com a voz ainda risonha.
— O que aconteceu lá fora? — Ele perguntou desconfiado. Senti minhas bochechas ficarem vermelhas quando me lembrei do que tinha acontecido minutos atrás.
— N-não foi nada Chaz.
Ele riu.
— Você não me engana, muito menos Justin quando passou aqui.
— Como assim?
— Sei lá, ele mudou o semblante tão depressa. Quando ele saiu daqui da sala, sabe naquela hora que a gente discutiu e blá blá, ele poderia matar alguém. Mais quando ele passou agora, ele não estava com raiva ou bravo, ele não tinha nenhuma reação. Achei estranho porque vocês estavam tão quietos lá fora. Achei até que ele tinha matado você. — confessou rindo em seguida. Revirei os olhos.
— Nada a ver Chaz. Mas só pra você não encher não aconteceu nada lá fora. — Menti. —  Acho que ele esfriou a cabeça, só isso. — dei de ombros.
— Mas... — Interrompi Chaz.
— Mas nada Chaz, eu preciso trocar de roupa, to morrendo de frio.
Subi as escadas correndo antes que ele dissesse mais alguma coisa. Fui até a porta do terceiro quarto da direita. Girei a maçaneta e me amaldiçoei com o que abará de ver.

0 comentários:

Postar um comentário