Love Bandit - Cap. 15 - ''My Little.''

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 Ahh, verdade. Vem cá ver se você gosta. – Ele chegou mas perto e abriu uma caixinha. Era um anel muito fofo mesmo!
_Pra quem é Justin?
 Pra uma garota especial, gostou mesmo? Tem certeza?  Aquilo era muito lindo.
_Lógico, afinal pra que menina é?  Eu perguntei mais já sabia. Lógico que era eu *--*
 É pra sua irmã... Cadê ela?  Fechei a cara e sai batendo os pés. 
Justin riu. Parei e o encarei feio.  Oque foi ein?
 Você devia fazer teatro.
_Vai se fuder.
 Aham, agora sério, cadê ela?
_Como pode você dar um presente para uma menina que você nem sequer sabe o nome?
 Só estou tentando ser gentil.
_Aham, aliás, ela saiu Justin.
 Acha mesmo que eu vou acreditar?
_É sério Justin! Ela e meus pais foram para o Mc Donald's, e depois eles vão pro cinema.
 Hum.
_Vou pegar as coisas, já pode ir lá pra cima. Já arrumei tudo lá.
 Okay. 
Fui até a cozinha enquanto Justin subia as escadas. Peguei as duas tigelas de pipoca e um pote de brigadeiro.
Subi e fui até meu quarto. Justin curioso como sempre estava ''olhando'' meu quarto.
_Ohh magrelo, para de bisbilhotar.  Ele estava abrindo a porta do meu closet.
 Tá, tá.  Ele disse e se sentou do meu lado na cama.
_Tô. Pega a pipoca normal que eu fico com a de caramelo.
 Não não!
_Ué, porque?
 Porque eu também quero a de caramelo.
_Meu Deus! Cadê o cavalheirismo?
 Hahá engraçadinha.  Ele pegou a tigela de pipoca de caramelo e colocou entre nós.
O filme era de terror, porque adivinha quem escolheu? Eu devia ter ficado com a parte de escolher o filme mais tarde demais né. Estava na metade do filme eu já estava ficando muito assustada. Eu meio que tenho receio por filmes de terror, isso que da assistir um filme super de terror muito sangrento numa sexta - feira 13. É, eu tinha 10 anos quando fiz isso, era pra ser tudo uma diversão. Mais não foi, foi tudo ao contrario.
Não aguentei, como sempre e peguei o controle da tv desligando-a.
 Ahh, porque?  Justin reclamou colocando uma pipoca na boca e pondo toda a sua atenção em mim.
_Vá pra merda Justin. Eu estou aqui super assustada e você ainda que assistir mais?
 Hum. 
Eu pulei com o susto do trovão. Dali a pouco deu mais dois trovões e apagou a luz. Ai que maravilha '-' . Abracei algo que estava do meu lado esquerdo, estava morrendo de medo.
_Justin me ajuda.  Disse tremendo.
 Pra isso acontecer você tem que me soltar.
_Não.
Depois de longos minutos de silêncio a luz voltou e eu me amaldiçoei, estava esmagando Justin. Rapidamente me soltei dele e nossos olhares se cruzaram.
Aqueles olhos castanhos, aquela boca perfeitamente desenhada. As linhas de seu rosto, observei tudo aquilo, não conseguia mais me controlar... minha mãos foram de imediato em seu rosto acariciando o mesmo. Sua pele macia feito seda. Aquilo era perfeito, não conseguia me desfazer daquilo, talvez ele tivesse me hipnotizado. 
Por mais que minha mente gritasse não, meu coração pedia aquilo. Implorava aquilo...
Justin se aproximou e colou nossos lábios, por um momento ele ficou com receio que eu não quisesse aquilo, mas logo recebeu uma resposta minha quando eu passei meus braços por cima de seus ombros, fazendo Justin chegar mais e mais perto de mim.
Justin foi me deitando com calma na cama, quando eu abri meus olhos ele já estava por cima de mim. 
Paramos o beijo por conta do folego, Justin encarava minha boca, e eu seus olhos. Então por um momento me deu um selinho e saiu de cima de mim, sentando na minha cama oque fez eu reclamar. 
Ele apenas riu. Se levantou da cama e foi até a sacola que tinha trazido, dali ele tirou uma caixinha e veio até minha cama e se sentou, eu fui até para mais perto dele.
Ele me olhou por um tempo sem nenhuma expressão e depois decidiu falar.
 Você acha mesmo que eu traria algo para sua irmã e para você não?
O olhei confusa e ele riu abrindo a caixinha.
 Isso é pra você.
Meus olhos brilharam ao ver aquele anel tão lindo. Tinha o símbolo do infinito e a cor era prata.
Justin tirou da caixinha e pois em meu dedo. Eu estava tentando processar tudo aquilo, isso é um sonho? Porque se for, eu não quero mais acordar.
Justin olhou para mim e depois beijou minha testa.
 Minha pequena Ele sussurrou.
_Justin? Porque você fez isso?
 Porque se for pra tudo dar errado, eu quero que seja com você. Mesmo eu sabendo que nós somos perfeitos um pro outro. Foi o próprio destino que disse isso.
_Eu te amo.  Soltei sua mão e o abracei, ele logo me abraçou de volta.
Ele estava acreditando menos que eu. Isso não ia dar certo eu sei, mais, e dai?
É sempre assim, você vive momentos maravilhosos com a pessoa mais depois acaba tudo. Um dia acaba, mesmo que ninguém queira. Mesmo que você se lamenta de acreditar nisso é a verdade.
Até em contos de fada isso acontece. Mas não se preocupe, oque é seu sempre volta.
_Que horas são?  Perguntei depois de sair de seus braços.
Ele pegou seu iPhone e olhou a hora. – Dez e quarenta.
_Ok, você me espera tomar banho? – Fiz biquinho.
Ele riu.  Vai lá, vai.
Sorri e fui até meu closet. Peguei uma roupa confortável e me tranquei no banheiro. Me despi e pus minhas roupas no cesto.
Aquela água quentinha percorrendo meu corpo fazendo ele ficar mole. Tirando todo o meu nervosismo.
Terminei meu banho e me vesti com um sutiã branco e uma calcinha com desenho de boquinhas, e depois coloquei uma blusa de moletom cinza escrito ''Hi '', e logo pus o shorts preto. Passei meu perfume e deixei meus cabelos secos soltos mesmo.
Sai do banheiro e encontrei Justin mexendo no meu iPhone.
_Justin oque você tá fazendo?  Falei pulando em cima dele na minha cama.
 Nada. Mais se você quiser pode me ocupar com algo.  A última frase ele sussurrou em meu ouvido, fazendo me arrepiar.
Ele pegou em minha nuca e começou a me beijar. O beijo era selvagem. Sentei em seu colo e tirei sua camisa e ele já ia tirando minha blusa quando bateram na porta.
Saltei do colo de Justin e ele riu indo até o banheiro.
 Filha!! Você tá ai? Abre a porta agora.
Abri a porta e sorri falsa.
_Oi mãe. 
– Querida eu trouxe comida pra você.
_Ah mãe, não precisava.  Sorri sem graça.  Na verdade eu não to com fome, eu fiz pipoca pra mim comer.
– Ata, tudo bem. Dorma bem então.
_Obrigada, boa noite.  Ela entrou um pouco no quarto e se aproximou depositando um beijo na minha testa.
Ela ia saindo e eu tava dando graças a Deus até que ela voltou.
– Kath, espera. Kathryne!
_Oque mãe?
Ela olhou assustada para dentro do meu quarto e depois pra mim.
Eu gelei.

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