I Fell In Love With A Criminal - Capítulo 1 - FlashBack

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"Mas se as pessoas olhassem com mais cuidado uns pros outros, acho que seria diferente."

4 Anos Atrás
  
Hoje eu estou tão feliz. Completei exato oito meses de namoro com o Zac, meu primeiro namorado sério. Zac disse-me que iria à cozinha e logo voltava. Aproveitei e deixei o presente dele em cima da minha cama. Fiquei pensando o quão feliz e realizada estava. Com certeza eu tinha encontrado meu príncipe, que eu tanto sonhei quando criança.

Estranhei pois Zac estava demorando muito. Fui ver o que estava acontecendo. Olhei em todos os cômodos da casa; cozinha, banheiros, sala, copa, exatamente tudo porém não encontrei Zac. Estava voltando para meu quarto quando ouvi algumas vozes masculinas de dentro do quarto da minha irmã mais velha, Charlotte.

— O que está acontecendo aqui? — perguntei com os olhos arregalados e marejados. Zac estava Charlotte em sua cama – a da Charlotte. Os dois estavam semi-nus. Que vergonha de namorado que eu tenho.

Eu com certeza não encontrei meu príncipe.

— Nã-não é nada do que você está pensando! — Zac tentou se explicar se levantando da cama de Charlotte e vindo em minha direção. Como ele tinha coragem?

— É sim! Eu estou com seu namoradinho na MINHA CAMA! — Charlotte disse dando ênfase no "minha cama". É uma pena Char ser a filhinha da mamãe e não poder dar uns tapas nela, ela merecia. Porém se eu fizesse dona Débora – minha mãe – me chutaria para fora de casa.

E acho que já bastava encontrar seu namorado, que dizer, ex-namorado te traindo com sua irmã.

— Cala boca Charlotte! — gritei com raiva. — Quer saber, Zac está tudo terminado, e você Charlotte. Você deveria se envergonhar você tem 18 anos e está com um garoto de quase 15. — disse chorando. Não acredito nisso.

Sai do quarto e bati a porta com força ouvindo algo quebrar lá dentro. Entrei no meu quarto e destruí o porta retrato com nossas fotos. Eu amava ele e ele foi muito sacana em fazer isso comigo.

 Flashback Mode Off

E quatro anos depois estou com 18 anos morando em Atlanta com minha tia — Mercia — e o noivo dela — Adam. Ele é meio estranho me olha toda hora. Estamos em outubro e daqui a uns meses eu me formo hoje é sexta-feira, dia de balada.

São 06:40 AM , levantei-me, entrei no banheiro, fiz minha higiene e tomei banho. Entrei no meu closet e fiquei escolhendo a roupa que eu iria pra escola. Vesti uma camisa branca básica e uma calça preta colada, calçando a primeira sapatilha que vi.

 Já eram 07h05min quando desci e tomei café. A tia Mercia já tinha ido pro trabalho, já o Adam não faz nada! Tia Mercia é sócia do Starbucks e ela ganha muito dinheiro para sustentar a casa. Estava tomando café e senti alguém me observando. Olhei para trás e vi o Adam me olhando e mordendo o lábio.

— Pois não? – perguntei ainda olhando para ele.

— Bom dia, linda. – Adam se levantou se aproximando da mesa.

— B-bom dia... Tenho que ir, tchau! – sai apressadamente e entrei no meu carro e fui pra escola.

Cheguei à escola e estava tudo normal, mas alguns alunos estavam estranhos com uma aparência de medo. Fui encontrar minhas duas amigas Lola e Manu.

— Oi meninas! – as cumprimentei.

— Lily, e ai? Vamos à balada amanhã? – Lola disse.

— Infelizmente eu não vou poder ir, minha mãe não deixa. – Manu disse triste.

— Eu vou, só pra não ficar olhando pra cara do Adam, e pegar vários. – respondi.

Bateu o sinal e as aulas continuaram normalmente.

— Lily, vamos ao shopping comprar um vestido pra mim? – Lola perguntou enquanto andávamos até a saída.

— Claro. – respondi.

 — Eai gatinhas. Lily vamos sair? – Miguel chegou por trás e me perguntou.

— Eu não gosto de você. – respondi friamente e sai com Lola vindo atrás.

 — Ei, ele é um gato. Não faz isso! - Lola implicou.

— Quem decide isso sou eu. Se quiser ficar com ele o problema é seu! - Disse grossa.

— Calma!

 — Foi mal, o Adam me enlouquece ele só fica olhando para mim e eu já o peguei bisbilhotando minhas calcinha três vezes .

Ela arregalou os olhos.  — E o que você fez?

— Nada né. O que eu poderia ter feito? — revirei os olhos.

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